seg, 27 de janeiro de 2025

Variedades Digital | 25 e 26.01.25

Enrique Civeira ironiza e chama produtores rurais de “bonitos”

Declaração do vereador foi favorável ao aumento do imposto territorial rural
Vereador Enrique Civeira (PDT) (Foto: Arquivo/AP)

O vereador Enrique Civeira (PDT) chamou ironicamente, na sessão desta quarta-feira (08), os produtores rurais de “bonitos”, após defender o aumento do imposto territorial rural (ITR) de 10,06% para 17%.

“Tem um engenheiro colocando um laudo técnico dizendo que o ITR tem que subir 17% e o vice-prefeito, que é produtor rural da 10,06% do IPCA. Onde é que tem limite prudencial? Renúncia de receita e aí vem falar em limite prudencial, se não querem ter receita. Beneficiam os amigos, enquanto nós pagamos 33% de aumento do IPTU, os bonitos pagam 10,06%. Tinha que ser 17%”, declarou.

Em reposta a Civeira, o líder do governo na Câmara, vereador Maurício Galo Del Fabro (Progressistas) ressaltou que “os produtores rurais, os ‘bonitos’, são aqueles trabalhadores que quando nós levantamos, temos o café da manhã. São aqueles mesmos que trabalham para garantir o nosso almoço. São os mesmos também no lanche da tarde e da janta. Esses são os bonitos, os trabalhadores rurais que ficam longe da zona urbana e que tem toda aquela dificuldade através da falta de infraestrutura. Mesma dificuldade onde aumenta o insumo e na hora da venda dos bonitos, os produtores rurais, os preços estão lá embaixo”, respondeu.

A Reportagem procurou o vice-prefeito, Evandro Gutebier (Republicanos), para dar o contraponto quanto a declaração de Civeira afirmando que o ITR não teria sido reajustado, em virtude de Evandro estar “beneficiando os amigos”, mas não teve êxito nas tentativas.

Manchetes do dia: Germano Rigotto

Resumo de domingo – 26/01/2025 Edição de Chico Bruno Manchetes dos jornais Valor Econômico – Não circula aos domingos FOLHA DE S.PAULO – Obras de emendas de Hugo Motta em seu reduto estão abandonadas O GLOBO – Juros, dólar e incerteza global levam empresas a adiar projetos O ESTADO DE S.PAULO – Agronegócio dispara e de novo deve sustentar saldo