O líder da oposição na Câmara dos Deputados, deputado federal Zucco (PL-RS), esteve nesta quarta-feira (16) na sede da Federação da Agricultura do Estado do Rio Grande do Sul (Farsul), em Porto Alegre, onde se reuniu com a diretoria da entidade para tratar da grave situação enfrentada pelos produtores rurais gaúchos. A visita faz parte de uma agenda estratégica de encontros com diversos setores da sociedade gaúcha.
O parlamentar, que tem se destacado pela atuação firme em defesa do agronegócio, esteve reunido com representantes da Farsul para debater os impactos das recentes tragédias climáticas que assolaram o estado. Após os efeitos devastadores das enchentes que atingiram diversas regiões, o Rio Grande do Sul passou por mais uma estiagem prolongada, agravando ainda mais a crise no campo.
Durante o encontro, Zucco reforçou a urgência da adoção de medidas concretas para salvar o setor agropecuário, que é base fundamental da economia gaúcha. Ele lembrou que logo após a catástrofe climática, apresentou um projeto de lei que propunha a suspensão e extinção dos pagamentos de contratos de custeio e investimento dos produtores rurais, iniciativa que visava oferecer fôlego aos agricultores em meio ao colapso.
“A situação só piorou desde então. Os produtores estão endividados, muitos sem condições mínimas de continuar produzindo. O governo federal permanece omisso, e se nada for feito, o estado corre o risco de entrar em colapso econômico”, afirmou o deputado.
Entre as alternativas discutidas, Zucco defendeu a necessidade de uma securitização das dívidas, como forma de garantir algum alívio financeiro imediato ao setor. Segundo ele, é preciso sensibilidade e responsabilidade do governo federal para tratar com seriedade a crise no campo.
Além da pauta agrícola, a reunião também teve um tom político. Cotado como um dos principais nomes da oposição para as eleições de 2026, Zucco tem intensificado sua articulação com lideranças de diversos segmentos econômicos e sociais. A visita à Farsul simboliza um passo importante na construção desse diálogo com o setor produtivo.
“É ouvindo quem vive a realidade do estado que podemos construir soluções. Estou percorrendo o Rio Grande, conversando com os setores, com os cidadãos, para entender as demandas reais e lutar por elas”, concluiu.
