Com o objetivo de fortalecer as ações de atração de investimentos para o Estado, o governo do RS, as secretarias de Desenvolvimento Econômico (Sedec) e da Casa Civil, a Invest RS e a Federação das Indústrias do Estado do Rio Grande do Sul (Fiergs) assinaram um protocolo de intenções nesta terça-feira (18/3). O documento enfatiza a importância da articulação entre entes públicos e privados para a promoção do Estado e destaca o interesse comum em estabelecer um ambiente de cooperação para o desenvolvimento econômico e industrial do RS.
Entre as ações para a promoção do Rio Grande do Sul como local atrativo para investimentos nacionais e estrangeiros, o protocolo de intenções estabelece a troca de informações sobre oportunidades, o fomento de projetos conjuntos de divulgação do Estado como polo de inovação, tecnologia e indústria e a exploração de possíveis formas de cooperação institucional. O documento deixa claro que não são criadas obrigações jurídicas ou financeiras entre as partes, nem estabelece compromissos definitivos para a execução de projetos específicos.
A assinatura ocorreu durante a INDX, da Fiergs que promove diálogo estratégico entre empresários, autoridades e especialistas e debates sobre o crescimento da indústria do RS. O governador Eduardo Leite palestrou na ocasião e, em sua fala, destacou a evolução do Rio Grande do Sul no Ranking de Competitividade dos Estados, elaborado pelo Centro de Liderança Pública (CLP), onde o Estado avançou da 7ª para a 5ª posição entre 2019 e 2024, com melhorias em oito pilares estratégicos.
O governador apresentou ainda o “Plano Rio Grande do Futuro”, estratégia de desenvolvimento econômico, inclusivo e sustentável que visa aumentar o PIB estadual em cerca de 3% ao ano e a produtividade em 20% até 2030. O plano está estruturado em cinco prioridades estratégicas: capital humano, inovação, ambientes de negócios, infraestrutura e recursos naturais.
“O plano é um só: tornar o Rio Grande do Sul ainda mais forte. Para isso, contamos com uma agenda única de desenvolvimento, alinhando governo, empresas, universidades e sociedade civil”, concluiu Leite.
A união de entes públicos e privado foi saudada pelo titular da Sedec, Ernani Polo. “Para o RS avançar, todas as esferas devem estar envolvidas. Há um limite naquilo que o Estado pode fazer, sendo necessário o apoio do setor privado para que o objetivo de crescimento econômico que todos nós temos seja alcançado de maneira mais célere. Este protocolo de intenções é uma forma das indústrias auxiliarem ainda mais promoção do RS a outros países e na formulação de projetos para atração de investimentos que beneficiarão a todos os gaúchos”, disse.
O secretário-chefe da Casa Civil, Artur Lemos, considera que o documento será importante para envolver mais entidades no propósito do governo de alavancar a economia gaúcha. “Vamos utilizar as nossas potencialidades para atrair os investidores ao RS, ao mesmo tempo em que abrimos novos mercados para a produção gaúcha”, explicou.
“Invest RS irá cumprir o seu propósito de atrair investimentos e promover comercialmente o Rio Grande do Sul a partir de uma estreita cooperação com governo do Estado, sociedade civil e entidades. O convênio com a FIergs nasce neste contexto. A colaboração com a federação irá qualificar o nosso serviço de inteligência mercadológico, aprimorando o nosso processo de coleta de dados e compreensão da realidade econômica do nosso Estado. É uma parceria que certamente nos ajudará a gerar mais negócios no Rio Grande do Sul”, Rafael Prikladnicki.
O presidente da Fiergs, Claudio Bier, disse que a entidade, enquanto representante do setor industrial gaúcho, apoia todos os tipos de ações do governo que tenham como objetivo o crescimento econômico e a internacionalização do Rio Grande do Sul. “Este termo de cooperação é uma demonstração dos avanços que podemos alcançar com uma parceria qualificada entre poder público e o setor produtivo. Uniremos forças e competências em busca de objetivos comuns de desenvolvimento e atração de investimentos para o nosso Estado”.
O protocolo de intenções tem vigência de dois anos.
Fonte: Secretaria de Desenvolvimento Econômico