Edição de Chico Bruno
Manchetes dos jornais
Valor Econômico – Produtividade no trabalho fica estagnada no Brasil em 2024
O GLOBO – Internet por satélite ocupa lacuna deixada pelas teles
FOLHA DE S. PAULO – Brasil se consolida como exportador de petróleo e vira alternativa global
O ESTADO DE S. PAULO – Em vez de baixar conta, Itaipu banca obra em universidade
CORREIO BRAZILIENSE – Governo do DF planeja mudar o horário das distribuidoras de bebida
Destaques de primeiras páginas e fatos mais importantes
Parou por que? – O comportamento da produtividade do trabalho mudou entre 2023 e 2024, embora a economia brasileira, no seu agregado, tenha crescido de forma similar nos dois anos. Em 2024, a produtividade por hora efetivamente trabalhada variou apenas 0,1%, ante alta de 2,3% no ano anterior, quando subiu acima da média histórica do país. Os dados são do Observatório da Produtividade Regis Bonelli, do Instituto Brasileiro de Economia (FGV Ibre). Para 2025, a perspectiva não é de avanço significativo na produtividade, que pode até cair, segundo pesquisadores do observatório. Eles alertam que uma economia que cresce acima do seu potencial sem ganhos de produtividade alimenta o processo inflacionário. Assim como em 2023, quem salvou a produtividade do Brasil no ano passado foi a agropecuária. Enquanto isso, a produtividade por hora efetiva da indústria caiu 0,5% em 2024 e a dos serviços ficou estagnada, após registrar altas de 2,1% e 0,5% em 2023, pela ordem.
Ocupando espaço – Com a rede 5G ainda limitada a cidades grandes e médias, a conexão via satélite se tornou a nova fronteira de expansão das telecomunicações no Brasil. O potencial do mercado tem atraído gigantes internacionais, dispostas a investir para oferecer acesso à internet estável e veloz no interior e em áreas remotas do país. No último ano o total de assinantes cresceu 38%, superando meio milhão de usuários. Até o momento, 66 empresas já estão autorizadas a oferecer o serviço. As líderes hoje são a Starlink, do bilionário Elon Musk, com a fatia de 58% e a americana Hughes, com 30,4%.
Brasil exportador – Em 2024, pela primeira vez na história, o Brasil exportou mais da metade de sua produção de petróleo, consolidando-se como um país exportador da commodity e tornando-se alternativa ao suprimento europeu após o início de sanções à venda pela Rússia devido à Guerra da Ucrânia. A alta nas comercializações é motivada principalmente por exportações privadas, mas a Petrobras já prevê uma série de investimentos para melhorar sua logística e reduzir custos e emissões no transporte de sua produção para o exterior. Segundo levantamento feito pelo Ineep (Instituto de Estudos Estratégicos de Petróleo, Gás e Biocombustíveis), as exportações brasileiras corresponderam a 52,1% de todo o petróleo que o país produziu no ano. O cenário levou o petróleo a tomar da soja o primeiro lugar entre os itens de exportação da balança comercial brasileira e, segundo o setor, deve se manter com o crescimento da produção do pré-sal nos próximos anos. O crescimento das exportações brasileiras é criticado por organizações ambientalistas, sob o argumento de que o país não precisaria abrir novas fronteiras exploratórias, como a bacia da Foz do Amazonas, caso não fosse grande exportador.
Sinal trocado – A usina hidrelétrica binacional de Itaipu se prepara para financiar uma obra orçada em R$ 752 milhões no campus da Universidade Federal Latino-Americana (Unila), em Foz do Iguaçu, no Paraná. O projeto, idealizado pelo governo Lula no segundo mandato, teve as obras paralisadas em 2014 e deve ser retomado em abril, com a construção de um restaurante universitário, um edifício administrativo, além de um bloco de salas de aula. Esses gastos de Itaipu, chamados de “outras despesas de exploração”, incluem gastos “socioambientais” que não têm relação com a geração de energia, mas acabam deixando a conta de luz mais cara. Entidades do setor elétrico defendem o fim dessas despesas para que haja redução da tarifa cobrada dos consumidores brasileiros. Procurado, o Ministério de Minas e Energia (MME) disse que a redução da tarifa tem sido prioridade da usina, após determinação do ministro Alexandre Silveira, e que são previstos aportes de R$ 2 bilhões para reduzir a conta em 2025. Já o Ministério da Educação e a Itaipu responderam que o valor da obra na universidade inclui “custos de revisão dos mais de 3 mil projetos executivos da obra de Oscar Niemeyer”. O Escritório das Nações Unidas de Serviços para Projetos (Unops), que conduz o projeto, afirmou que o valor é uma estimativa e que a obra está em fase de licitação.
Menos violência – Secretaria de Segurança Pública estuda limitar o funcionamento das revendedoras para conter a violência no Distrito Federal. Segundo o órgão, as administrações regionais têm autonomia para reger o assunto, mas a intenção é ter uma solução integrada. Sindicato dos trabalhadores avalia que medida não reduzirá a criminalidade. Até fevereiro deste ano, 24% dos homicídios, consumados e tentados, ocorreram em áreas próximas a esses estabelecimentos.
PT rachado – Gleide Andrade, tesoureira do PT, fez um evento em Minas Gerais em apoio ao líder do governo na Câmara, o deputado federal José Guimarães (PT-CE), para presidir o partido, intensificando o racha na corrente CNB (Construindo um Novo Brasil). Gleide tem se firmado como uma das principais patrocinadoras do nome de Guimarães, em um contexto em que Lula apoia o nome de Edinho Silva para comandar o partido. As eleições ocorrem em julho. “É justo e meritório que o Nordeste, pelo resultado das eleições que deu a vitória ao presidente Lula, ofereça ao PT o presidente do partido”, disse a tesoureira. Lula e outras lideranças da sigla, como os ministros Fernando Haddad (Fazenda) e Alexandre Padilha (Saúde) e o ex-ministro José Dirceu, apoiam a escolha de Edinho, ex-prefeito de Araraquara (SP). No entanto, ele conta com a resistência da ministra das Relações Institucionais, Gleisi Hoffmann, e da própria Gleide, além do deputado federal Jilmar Tatto. Este grupo critica o fato de Edinho defender a união de forças de esquerda e centro contra a direita em 2026.
Ato de Bolsonaro micou – O público do ato convocado pelo ex-presidente Jair Bolsonaro para apoiar o projeto da anistia aos envolvidos nos ataques golpistas de 8 de janeiro foi de 30 mil pessoas, segundo levantamento do Datafolha e 18,3 mil manifestantes, segundo cálculo feito com base em imagens aéreas pelo grupo de pesquisa “Monitor do debate político” do Centro Brasileiro de Análise e Planejamento (Cebrap), coordenado por Pablo Ortellado e Márcio Moretto, da Universidade de São Paulo (USP), e pela ONG More in Common. Isso significa que a mobilização foi bem menor do que a de outros atos do bolsonarismo no Rio. O ex-presidente havia falado em levar 1 milhão de pessoas à manifestação deste domingo (16) na praia de Copacabana, no Rio de Janeiro. A Polícia Militar do estado, governado pelo bolsonarista Cláudio Castro (PL), divulgou em rede social que havia 400 mil pessoas no local, mas não explicou como chegou a esse número. O ex-presidente reconheceu em seu discurso que o público do ato deste domingo era menor que o da manifestação organizada por bolsonaristas em 7 de setembro de 2022. “Eleições de 2022, a gente arrastava multidões pelo Brasil. Foi aqui no 7 de setembro, tinha mais gente do que agora.” Em sua fala, o ex-presidente afirmou que não vai sair do Brasil e que será um problema “preso ou morto”. Declarou também que deixa outras lideranças na direita e pediu que, “se alguma covardia acontecer comigo, continuem lutando”. O ex-presidente criticou as investigações sobre a trama golpista de 2022, pela qual ele foi denunciado ao STF (Supremo Tribunal Federal).
Ato esvaziado serve para Tarcísio ensaiar discurso – Inútil como forma de pressão sobre o Supremo Tribunal Federal, prestes a tornar Jair Bolsonaro réu por tentativa de golpe de Estado, o ato esvaziado de seus apoiadores em Copacabana neste domingo (16) teve serventia diversa para o grupo atrelado ao ex-presidente. Destacou-se Tarcísio de Freitas, o governador paulista pelo Republicanos que encabeça a bolsa de apostas para ocupar a posição de desafiante do petismo em 2026. Em cima do trio elétrico, ele buscou o jogo impossível de ser bolsonarista e moderado ao mesmo tempo. Tarcísio envergava uma camisa da CBF, mas do uniforme número 2 da seleção, azul. De forma simbólica, apresentou-se como igual, mas diferente dos pares mais radicalizados no palco. Elencou itens de discurso de candidato a presidente. “Ninguém aguenta mais a inflação”, disse, sem esquecer do preço do ovo, o vilão da vez. Foi no pescoço do presidente Lula (PT): “Os que assaltaram a Petrobras voltaram à cena do crime”. O governador foi bem mais comedido, contudo, na hora de criticar o Supremo Tribunal Federal, alvo de todos os outros oradores. O senador Flávio Bolsonaro (PL), por exemplo, acusou Alexandre de Moraes de ter matado “de forma deliberada” Clériston Pereira da Cunha, o detido no 8 de janeiro que morreu na cadeia.
Entrega da declaração do IR 2025 começa nesta 2ª – A entrega da declaração do Imposto de Renda 2025 começa nesta segunda-feira, às 8h, e vai até 23h59 de 30 de maio. O contribuinte obrigado a prestar contas que perde o prazo paga multa mínima de R$ 165,74, que pode chegar a 20% do imposto devido no ano. A declaração pré-preenchida, que facilita a vida do contribuinte e garante prioridade na fila de restituição, será liberada a partir das 9h desta segunda, de acordo com a Receita Federal, mas ainda não estará com todos os dados abastecidos. A Receita afirma que informações sobre rendimentos e pagamentos já deverão estar liberadas na pré-preenchida a partir desta segunda-feira. Pagamentos realizados garantem dedução e podem fazer com que o contribuinte tenha restituição maior ou pague menos IR. No caso de servidores e aposentados, o fisco explica que, se os órgãos públicos tiverem enviado todos os dados para seus sistemas, eles também aparecerão detalhados na pré-preenchida nesta primeira etapa. Mas o sistema só terá todas as informações abastecidas a partir de 1º de abril — o atraso tem relação com a greve dos auditores fiscais, que já passa de cem dias.
Não adianta governo Lula ficar dialogando com a Faria Lima – Novo líder do PT na Câmara dos Deputados desde fevereiro, Lindbergh Farias (PT-RJ) assumiu o cargo em um dos momentos mais críticos do terceiro governo de Lula. O presidente cai nas pesquisas e a inflação sobe. O governo tem menos de dois anos para reverter o quadro. A maioria do Congresso, de centro-direita, é hostil à administração petista. O deputado federal, no entanto, diz que está otimista e entusiasmado. “O susto da queda nas pesquisas veio na hora certa. Deu uma sacudida geral”, diz. “No Lula e na gente. Não somos daqueles que ficam chorando. Nós estamos botando a faca nos dentes e indo lutar.” A nomeação do publicitário Sidônio Palmeira, que assumiu a comunicação do governo, e de Gleisi Hoffmann para o ministério das Relações Institucionais, segundo ele, é a prova de que Lula está “com garra” para ganhar as eleições em 2026. Casado com Gleisi, o deputado afirma que a imagem de mulher dura que emergiu quando ela presidia o PT esconde uma outra política, que negocia e agrega. E que vai jogar “completamente afinada com o [ministro da Fazenda, Fernando] Haddad”, a quem antes criticava. Ele afirma que “a linha” do governo Lula a partir de agora é manter a política de ajuste fiscal, mas passar a alardear mais “a pauta popular”. “É Lula sendo Lula”, diz ele. “Não adianta a gente ficar dialogando com a Faria Lima. É povo. Esse ano é o ano do povo, de falar para a vida real das pessoas”.
Múcio atua para destravar PEC dos militares – O ministro da Defesa, José Múcio Monteiro, intensificou na semana passada as negociações para tentar avançar no Congresso com a chamada PEC dos militares e iniciou diálogo com senadores e a nova ministra das Relações Institucionais, Gleisi Hoffmann, para destravar o tema. O texto prevê a transferência para a reserva de integrantes das Forças que optarem por entrar na política, uma medida considerada importante pelo governo para livrar as tropas da politização. Múcio procurou Gleisi na sexta-feira para abrir caminhos ao texto. No Palácio do Planalto, o ministro também pediu um novo encontro para que a agenda da Defesa no Congresso seja detalhada.
Bolsonaro faz novo gesto a Kassab – Na quarta manifestação de rua convocada desde que deixou o Planalto, o ex-presidente Jair Bolsonaro se defendeu ontem da acusação de tentativa de golpe, da qual pode se tornar réu ainda este mês, pediu aos apoiadores para “continuarem lutando” caso alguma “covardia aconteça” e disse ter angariado apoios na Câmara para aprovar a anistia aos condenados pelos ataques do 8 de janeiro. A liberação dos presos foi a principal pauta do ato em Copacabana, Zona Sul do Rio. Ao falar sobre apoios, Bolsonaro fez um gesto a Gilberto Kassab e afirmou que o presidente do PSD “está do nosso lado”. Procurado, Kassab não respondeu, mas nos bastidores tem admitido que parte da bancada da sigla votaria a favor da anistia e que o sentimento na Câmara é de possibilidade de avanço, embora o tema enfrente maior resistência no Senado. Já o PL, do ex-presidente, disse que vai apresentar na quinta-feira pedido de urgência na tramitação do projeto, o que, na prática, leva o texto direto ao plenário da Casa. — Todos os partidos estão vindo — afirmou Bolsonaro, o último a discursar. — Há poucos dias, tinha um velho problema e resolvi com o (Gilberto) Kassab, em São Paulo. Ele está ao nosso lado com a sua bancada para aprovar a anistia em Brasília.
Faixa ‘sem anistia’ em ato de Bolsonaro no Rio, e imagem viraliza – Aliados do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) usaram as redes sociais neste domingo para ironizar o ato convocado por Jair Bolsonaro (PL) em Copacabana, no Rio. Além de destacar a estimativa de público, abaixo de manifestações anteriores, eles compartilham imagens que mostram o ex-presidente em cima do carro de som com uma faixa de “sem anistia” fixada em um apartamento ao fundo. Um dos registros que circularam é de autoria do fotógrafo do GLOBO Alexandre Cassiano. “Uma imagem vale mais do que mil palavras”, escreveu o senador Humberto Costa (PT-PE), presidente interino do PT.
STF retoma julgamento de ADPF das favelas – O Supremo Tribunal Federal (STF) retomou o julgamento da “ADPF das Favelas”, que discute a letalidade das operações policiais no Rio de Janeiro. O ministro Edson Fachin já votou pela manutenção de restrições às operações, sugerindo também novos critérios como relatórios detalhados e compartilhamento de dados com o Ministério Público. Governantes do Rio criticam as medidas, alegando fortalecimento do crime organizado. O ministro Flávio Dino alinha-se com Fachin, destacando a redução da letalidade.
Gleisi paz e amor – Descrita por seus aliados como combativa e defensora dos interesses da esquerda, a nova ministra das Relações Institucionais, Gleisi Hoffmann, usou seus primeiros dias no cargo para tentar desfazer essa associação em Brasília. Os gestos da nova chefe de articulação política buscaram, sobretudo, a aproximação com o centrão e o alinhamento com o ministro da Fazenda, Fernando Haddad. Gleisi participou de reuniões com a cúpula do Congresso com o objetivo de apontar que sua gestão à frente da pasta pretende ter dias mais tranquilos do que os de seu antecessor, Alexandre Padilha, que chegou a cortar relações como o então presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL). Os movimentos da petista começaram no discurso de posse na segunda-feira e foram sequenciados em uma série de reuniões.
Gleisi rebate Tarcísio e diz que Lula não tem medo de perder eleições – A ministra das Relações Institucionais, Gleisi Hoffmann (PT), rebateu neste domingo uma declaração do governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos). Durante um ato do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) no Rio de Janeiro, Tarcísio afirmou que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) teme perder as eleições. A declaração não agradou Gleisi, que respondeu nas redes sociais. A ministra afirmou que o atual presidente já perdeu eleições no passado e, quando não venceu, respeitou o resultado. “Não é Lula que tem medo de perder, governador Tarcísio. É Bolsonaro que tem medo da prisão”, escreveu a ministra. Ao mencionar uma possível prisão, Gleisi se referiu à denúncia do Ministério Público Federal (MPF), que acusa Bolsonaro de liderar uma trama golpista no Planalto após perder as eleições para Lula.
17-03 | XP News
Bom dia,
🔴 Mercados em baixa às 6h00 de Brasília: S&P -0.48%, Dow Jones -0.49%, Nasdaq -0.49% e o índice europeu STOXX 600 +0.19%.
🚨 Estadão: Em vez de baixar conta, Itaipu banca obra em universidade.
A usina hidrelétrica binacional de Itaipu se prepara para financiar uma obra orçada em R$ 752 milhões no campus da Universidade Federal Latino-americana (Unila), em Foz do Iguaçu, no Paraná. O projeto, idealizado pelo governo Lula no segundo mandato, teve as obras paralisadas em 2014 e deve ser retomado em abril, com a construção de um restaurante universitário, um edifício administrativo e um bloco de salas de aula.
Estadão – Gleisi reitera que trabalhará para ajudar Haddad, mesmo com discordâncias.
“Posso ter minhas posições divergentes [com Haddad], isso é normal no processo democrático. Mas nesse lugar, a Secretaria de Relações Institucionais, estou para facilitar a vida do governo, do presidente e dos ministros. Eu vim para ajudar”, afirmou Gleisi, em entrevista exibida ontem pela RedeTV!.
Estadão – Gleisi diz que PEC da Segurança, isenção de IR e consignado privado são prioridades.
Gleisi Hoffmann, disse que a aprovação da PEC da Segurança Pública, da isenção do Imposto de Renda para trabalhadores que ganham até R$ 5 mil por mês e do novo programa de crédito consignado para funcionários de empresas privadas estão entre as prioridades do governo junto ao Congresso nos próximos meses.
Estadão – Relatório do Orçamento de 2025 deve ser divulgado a partir de terça-feira
Previsão inicial era de que o relator, senador Angelo Coronel, divulgasse seu relatório ontem. Entraves políticos têm impedido a votação da proposta.
G1 – Governo deve apresentar ao Congresso nesta terça-feira projeto para isenção do IR para quem ganha até R$ 5 mil
Segundo o líder do governo na Câmara, deputado José Guimarães (PT-CE), o anúncio será feito em evento com os presidentes do Senado e da Câmara.
Folha – Bancadas estaduais burlam STF, fragmentam emendas e destinam só 20% para obras
Segundo a Consultoria de Orçamento e Fiscalização Financeira da Câmara, a cada R$ 5 das emendas de bancada, R$ 4 serão gastos em custeio de serviços ou compra de máquinas e equipamentos. Nessas modalidades, os congressistas conseguem dividir o valor entre eles para atender as suas bases eleitorais.
CNN – Oposição reforça estratégia por PL da Anistia, parado na Câmara há 9 meses
O líder do PL na Casa, Sóstenes Cavalcante (RJ), deve protocolar um pedido de urgência ao texto. Se a solicitação for aprovada, a pauta será analisada pelo plenário sem passar por uma comissão especial.
InvestNews – Pacote chinês para impulsionar consumo inclui aumento de salários e até estímulos à natalidade
Pequim pretende elevar salários e aposentadorias, além da renda dos agricultores e da assistência financeira a estudantes. O governo estuda criar um sistema de subsídios para cuidados infantis, incentivar o turismo, reforçar o papel dos investimentos e estabilizar os mercados de ações e o setor imobiliário.
Folha – Não há garantias de que não haverá recessão nos EUA, afirma secretário do Tesouro
Scott Bessent afirmou que os EUA podem enfrentar uma recessão no governo Trump, mas disse não acreditar nessa possibilidade.
CNN – Brasil entra na mira de empresas americanas em pedidos à Casa Branca
Setor privado nos EUA aponta taxa de marinha mercante, cotas para conteúdo nacional e até projeto sobre inteligência artificial como barreiras no Brasil.
Valor – Incerteza econômica faz americanos cortarem gastos
O fluxo de clientes nas lojas caiu 4,3% em relação ao ano passado em março, segundo a consultoria RetailNext, prolongando a tendência de queda iniciada no começo do ano. A Placer.ai, que reúne dados de localização de dispositivos móveis de consumidores, registrou menos visitas a varejistas nas últimas semanas.
Estadão – Turistas internacionais cancelam planos de viagem aos EUA preocupados com o governo Trump
Canadenses, europeus e chineses preocupados com as políticas comerciais e a retórica belicosa de Trump estão cancelando viagens. Espera-se que as viagens internacionais para os EUA caiam 5% este ano, contribuindo para um déficit de US$ 64 bilhões para o setor, de acordo com a Tourism Economics.
G1 – Comissão parlamentar da Alemanha aprova aumento maciço em endividamento estatal
O comitê orçamentário aprovou ontem planos com o objetivo de reforçar a defesa do país e reativar o crescimento da maior economia da Europa. O projeto de lei, que inclui um fundo de 500 bilhões de euros para infraestrutura e mudanças nas regras de empréstimos, exigirá maioria de dois terços na votação parlamentar, marcada para amanhã.
Valor – Produtividade do trabalho fica estagnada no Brasil em 2024
Em 2024, a produtividade por hora trabalhada variou 0,1%, ante alta de 2,3% no ano anterior, segundo o Instituto Brasileiro de Economia. Em 2025, o índice pode até cair. Os pesquisadores alertam que uma economia que cresce acima do seu potencial sem ganhos de produtividade alimenta a inflação.
Estadão – CVM investiga ministros de Lula que ganharam cargos em conselho de empresa privada
Comissão de Valores Mobiliários apura nomeação de Carlos Lupi (Previdência), Anielle Franco (Igualdade Racial) e Vinicius Marques de Carvalho (CGU) para o Conselho de Administração da metalúrgica Tupy sem consulta prévia de conflito de interesses à comissão de Ética; ministros dizem que procedimento do BNDES descartou riscos.
O Globo – Com 5G limitado, internet via satélite avança no Brasil e supera meio milhão de assinantes
No último ano, o total de assinantes do serviço aumentou 38%. Segundo a Anatel, o país já tem 66 empresas autorizadas a atuar na internet via satélite. Dos atuais 555 mil assinantes, 58% são da Starlink, seguida pela americana Hughes (30,4%).
Na minha agenda
Às 9h, nos estúdios da Rádio “A Hora”, em Lajeado, serei entrevistado pelos jornalistas Fernando Weiss e Rodrigo Martini
Às 11h, em Encantado, participo da cerimônia de inauguração de várias pontes, destruídas na enchente em vários municípios do Vale do Taquari, reconstruídas através do associativismo.