seg, 24 de fevereiro de 2025

Variedades Digital | 22 e 23.02.25

Confira 5 passos para ter uma boa relação com o dinheiro

Sicoob: Consultor ensina como a Educação Financeira pode deixar a sua vida mais feliz

Juliano Oliveira Fernandes, 38 anos, morador de Florianópolis, é formado em Administração e em Gestão de Finanças Pessoais pelo Banco Central do Brasil. Atualmente, ele se desdobra entre o trabalho como supervisor de Desenvolvimento de Negócios no Sicoob e a rotina de viagens por Santa Catarina para palestrar sobre finanças pessoais.

Hoje, ele é um divulgador da Educação Financeira. Mas nem sempre foi assim. No início da carreira, sua preocupação com o dinheiro era vista de outra forma pela família.

Juliano Oliveira Fernandes

“Sempre tive uma veia financeira. Tanto que eu era chamado/apelidado pelos meus parentes e amigos de ‘mão-de-vaca’, ‘muquirana’, entre outros. A educação financeira era um tabu na minha família e na maioria das famílias também. Falar abertamente sobre dinheiro, as crenças negativas, como, por exemplo: ‘dinheiro não traz felicidade’, ‘todo rico é desonesto’… E assim por diante “, conta ele.

Mas, mesmo com essa “veia financeira”, a falta de conhecimento o levou ao que ele considera um fracasso financeiro aos 22 anos. Aos 18, Juliano usou todas as suas economias e comprou uma carta de consórcio de um carro e, dois anos depois, foi contemplado. Até aí, tudo bem, já que ter um automóvel novo aos 20 não é algo fácil. Porém, o que era para ser motivo de alegria acabou se transformando em um grande problema.

Sem a experiência necessária para gerenciar os chamados “gastos fantasma” (aquele tipo de despesa que você não consegue enxergar no objetivo final) decorrentes da nova aquisição, ele acumulou dívidas. Pagava IPVA, manutenção, gasolina, seguro e ainda as parcelas do consórcio. Resultado: seu dinheiro era consumido pelos gastos com o veículo.

“Eu não estava mais tranquilo comigo mesmo e, aos 22 anos, estava inadimplente, com cartão de crédito e outras dívidas. Foi aí que resolvi dar a volta por cima, me inteirar mais sobre finanças pessoais e controlar meu orçamento”, lembra ele.

A mudança de postura e a ação decorrente dela surtiu efeito rápido. Aos 29 anos conseguiu realizar o desejo de morar em Florianópolis e, aos 31, comprou a primeira casa.

“Aos 35 anos, fui convidado pelo meu empregador para ser um dos facilitadores de Gestão de Finanças Pessoais pelo Banco Central do Brasil. Foi aí que despertou e aflorou aquela veia financeira que eu tinha na adolescência. Desde então, além de estar no caminho para a minha independência financeira, encontrei o meu propósito de vida, que é ajudar as pessoas a terem uma vida financeira tranquila, livre de dívidas, e a realizarem seus sonhos e projetos”, finaliza.

Confira 5 passos para chegar ao equilíbrio financeiro

Saiba qual é a sua situação – faça um orçamento, veja para onde está indo o seu dinheiro e, se não estiver alinhado com o seu propósito de vida e seus sonhos, reveja valores, gastos e pense: será que vale a pena gastar com coisas supérfluas, que trarão prazer só por alguns instantes e deixar para segundo plano os seus sonhos e desejos?


Pense no futuro (e também no presente): invista uma parte pensando no seu futuro, na sua independência financeira, com projetos maiores e aposentadoria. Tenha a consciência de que temos que viver o hoje pensando sempre no amanhã, e não somente viver o agora ou somente guardar para o futuro. 


Identifique seu padrão: Procure entender o seu padrão de vida e siga-o. Reflita sobre a qualidade dos seus gastos e reveja os hábitos de consumo.


Tenha um plano: faça um plano de ação e coloque em prática. Estabeleça sua estratégia de investimento. Comece com uma reserva de emergência. Essa reserva tem que ser de seis a 12 meses do seu custo de vida atual (suas despesas). Eu sempre sugiro que você guarde 10 meses do seu custo de vida atual. Se o seu custo de vida hoje é de R$ 5 mil por mês, você deve ter como reserva financeira R$ 50 mil. Só depois comece a investir para sua independência e liberdade financeira. 


Mantenha-se informado: invista continuamente no seu aprimoramento. Conquistar o equilíbrio só depende de você mesmo. Pense e sonhe grande. Isso levará a sentimentos, que o levará até a ação e, por fim, chegará ao resultado tão esperado. Tenha a visão final, onde você quer chegar. Imagine os resultados conquistados, o que isso trará como benefícios e motivação para sua vida e verá que a construção dessa caminhada só depende de você. E então, comece hoje a mudança. Educação Financeira não é uma questão matemática, mas emocional.

Fonte: Fabiano Moraes, Especial G1 SC.
Texto escrito por: Sicoob

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