A expectativa é que a planta frigorifica entre em operação em 2026
As obras do frigorifico Helfrig Agroviva Global Foods S.A., antigo Santanense localizado no bairro São Paulo, segue a todo o vapor com a revitalização dos prédios administrativos onde funcionarão os futuros escritórios da empresa. A notícia foi confirmada pelo Ceo do Grupo Videirainvest/Agroviva, Rodrigo Rocha, que destaca que seguem também as tratativas de captações de recursos com investidores para a operação da planta frigorifica que deverá entrar em operação em 2026.
Com uma forte e consolidada atuação no ecossistema empresarial do Rio de Janeiro, o Grupo Videirainvest/Agroviva, especializado em projetos agropecuários e captação de investimentos para financiamento, prepara-se para lançar no mercado notas comerciais com classificação de risco nota BB. A classificação foi atribuída pela SR Rating, uma das agências de classificação de risco mais tradicionais e de maior credibilidade do Brasil. O grupo tem como valor de captação inicial R$ 43 milhões, destinada a investidores profissionais.
O empreendimento tem como foco atender ao mercado externo com carnes gourmets, direcionadas à China e outros países asiáticos, Rússia e Oriente Médio, atendendo às especificidades desses mercados.
O Grupo Videirainvest/Agroviva tem como um dos seus sócios Edmundo dos Santos Silva, responsável pela área de Captação de Recursos e um dos maiores especialistas em estruturação de projetos e consórcios empresariais em atividade no Brasil.
Edmundo explica que as operações de desenvolvimento de Arranjos Produtivos Locais da companhia têm como base a aquisição e revitalização dos sítios agroindustriais que integram esses ecossistemas, a partir da combinação de um modelo de negócio lastreado em renda de aluguéis e distribuição de resultados gerados pelo equipamento industrial, incorporado pela VIDEIRAINVEST e operado com apoio de sua plataforma “agritech” AGROVIVA.
O CEO da Videirainvest, Rodrigo Rocha, afirma que a parceria entre a Helfrig e Agroviva não só tem tudo para ser bem-sucedida como vai gerar “elevados resultados para o negócio e para os investidores”.
“Estamos confiantes que a parceria entre o Grupo Helfrig e a Agroviva, que tem se dedicado a desenvolver Arranjos Produtivos Locais (APLs), trará elevados resultados para o negócio e para os investidores, sendo que do APL participarão médios e pequenos produtores de carne bovina e ovina de toda a região”, diz o executivo.
Jorge Furtado, sócio da empresa e especialista no mercado de proteína bovina de alto valor agregado, ressalta que o pampa gaúcho produz uma das melhores carnes do mundo, em termos de nutrientes e sabor, por conta de características, como clima, qualidade de alimentação e tipo de manejo do gado, cujos cruzamentos genéticos resultaram em espécies como o Brangus, muito valorizado no mercado internacional.
Ao entrar em operação no fim de 2025 ou início do próximo ano, o Helfrig Agroviva Global Foods estará na vanguarda da alta qualidade da carne brasileira no mercado internacional, afirma Furtado.
“Não pretendemos concorrer com os grandes exportadores de carne, que visam vender grandes quantidades do produto, e não conseguem entregar carne premium. Queremos focar, essencialmente, na qualidade, que gera resultados mais consistentes para toda a cadeia de negócios envolvida, até o consumidor”, observa o especialista.
Tendo como meta a entrega com alto valor agregado, o frigorífico acompanhará a criação do gado e dará assistência técnica para aperfeiçoamento genético de vacas matrizes, sempre visando à excelência das carnes.
“Queremos estar na linha de frente desse processo, ajudando os produtores filiados ao APL na melhoria de sua produção, somando ao que a Embrapa já vem fazendo em algumas regiões do País”, reforça Rodrigo Rocha.
Diante das perspectivas de retorno, os sócios Edmundo Santos, Jorge Furtado e Rodrigo afirmam que o retorno do empreendimento é promissor, uma vez que o mundo está “faminto de proteína” de qualidade e está disposta para pagar para consumi-la.
“Não temos a menor dúvida de que o empreendimento e os investidores serão bem-sucedidos. Afinal de contas, o mundo está faminto de proteína. E não há nada previsível no horizonte macroeconômico, neste e nos próximos anos, que sugira que o Brasil adote políticas contra a exportação de carne ou de qualquer outro produto. Afinal, precisamos gerar, anualmente, cerca de R$ 1 trilhão apenas para pagar o serviço da nossa dívida externa”, concluem os executivos.
