🇧🇷 DÓLAR CAIU, MAS E OS JUROS, MEU CARO? O termômetro de Brasília, historicamente, é o dólar, que ontem fechou em queda, reflexo de uma dinâmica global. Contudo, o que realmente preocupa é o patamar dos juros futuros, que permanecem nas alturas. Nesse nível, a dívida pública brasileira se torna impagável, e essa é a melhor métrica para avaliar a situação financeira de qualquer país.
🇧🇷 COMO FECHARAM OS JUROS FUTUROS? Em um dia sem ruídos políticos, tanto no Brasil quanto no exterior, os juros futuros apresentaram queda. Durante o dia, os juros longos chegaram a recuar cerca de 20 bps, mas encerraram com uma queda de 11 bps. A taxa de 10 anos fechou próxima de 14,76%, enquanto a NTN-B longa caiu cerca de 1 bp, finalizando em torno de 7,57%.
🚨 Valor – Rui Costa vê ‘ambiente favorável’ e diz que isenção do IR para quem ganha até R$ 5 mil é prioridade do governo
Pelos planos do governo, a medida seria compensada pela taxação de quem tem rendimentos superiores a R$ 50 mil mensais, ou R$ 600 mil anuais.
🇺🇸 EXPECTATIVAS ALTAS: O mercado de ações está recebendo um impulso do otimismo em relação a potenciais cortes de impostos e desregulamentação sob o presidente Donald Trump, bem como sinais de crescimento econômico resiliente.
🇺🇸 DADOS ECONÔMICOS: Os pedidos iniciais de auxílio-desemprego devem ser divulgados antes da abertura dos mercados, seguidos pelos dados de manufatura do Kansas City Fed no final do dia.
🇺🇸 TAXA DE 10 ANOS: Às 4h00 da manhã, horário do Leste dos EUA, o rendimento do título de 10 anos subiu um ponto-base, para 4,6090%, enquanto o rendimento do título de 2 anos caiu menos de um ponto-base, para 4,3185%.
O Globo – Rui Costa recua após ruídos sobre ‘intervenção’ em preço de alimentos
As declarações do ministro da Casa Civil, Rui Costa, feitas na manhã de ontem, sinalizando “intervenções” para reduzir a inflação de alimentos geraram ruído no mercado e entre integrantes do primeiro escalão do governo. Na noite de ontem, ele modulou o tom e disse que “medidas” estão em estudo e que não há intenção de intervenção nos preços.
Folha – Governo descarta mudança em data de validade de alimentos após críticas nas redes
A medida foi proposta pela Abras e poderia gerar economia de R$ 3 bilhões ao reduzir desperdício, mas começou a ser alvo de críticas nas redes sociais e explorada pela oposição.
Folha – Penduricalhos levam ministros do TST a receberem até R$ 419 mil líquidos em um mês
Dos 27 ministros do TST, 26 receberam em dezembro uma remuneração acima de R$ 250 mil líquidos. A média por magistrado, já com os descontos, chegou a R$ 357 mil —em valores brutos, R$ 514 mil. O cálculo inclui salário fixo, pagamentos retroativos e benefícios como abonos e auxílios.
Estadão – Famílias brasileiras reduzem inadimplência e endividamento, diz pesquisa
Dados da CNC mostram que a fatia de famílias com contas a vencer recuou de 77% em novembro para 76,7% em dezembro. Houve melhora também em relação a dezembro de 2023, quando 77,6% estavam endividados.
Valor – Em ano de recordes nas captações, volume de dezembro surpreende e é o maior do ano
2024 fechou com recorde na emissões de renda fixa, segundo a Anbima. No total, foram captados R$ 783,4 bilhões, o maior patamar da série histórica, desde 2012. Dezembro registrou a maior captação mensal da série, com R$ 99,4 bilhões.
Folha – Empresas trocam dívida para se protegerem de alta de juros
Companhias abertas alongam prazo e conseguem juros mais baixos com demanda maior no mercado de crédito privado.
CNN – Governo adia discussão sobre fim do saque-aniversário do FGTS
Ideia é apostar em consignado privado e evitar anúncios que possam causar repercussão negativa.
Estadão – Governo confirma Clayton Luiz Montes como secretário de Orçamento
Montes é servidor de carreira da SOF desde 1998 e atuava desde julho de 2024 como secretário substituto, após saída de Paulo Bijos do cargo.
Valor – Argentina poderia sair do Mercosul se medida for necessária para acordo bilateral com EUA, diz Milei
Presidente disse que tal movimento seria feito apenas em caso extremo. Milei também afirmou que planeja recorrer ao mercado de capitais depois de suspender controles cambiais do país.