Nos últimos dias, o Brasil inteiro assistiu estarrecido à performance erótica de uma transexual, realizada dentro da Universidade Federal do Maranhão (UFMA). A apresentação fazia parte de uma atividade acadêmica, onde a personagem em questão mostrava como educar as pessoas com uma parte do corpo que começa com a letra “c”. Lamentavelmente, não era com o cérebro. Aliás, há muito tempo nossas universidades públicas viraram caso de polícia. Espaços que deveriam servir para a formação profissional, pesquisa e inovação, mais se parecem com presídios, tamanha a degradação estrutural, material e moral.
Essa triste realidade é retratada no documentário Unitopia, produzido pela produtora Brasil Paralelo. O sonho de fazer um curso superior logo vira pesadelo quando o aluno ingressa na terra sem lei, nem ordem, tampouco progresso, de uma instituição pública de ensino superior. Paredes pixadas, banheiros depredados e professores que colocam a ideologia acima da educação passam a fazer parte do cotidiano desses estudantes. O que era para ser um espaço plural, democrático, transformou-se numa máquina de doutrinação esquerdista. E quem resiste a este tipo de orientação passa a ser perseguido, sejam eles estudantes ou professores. O resultado disso é que muitos acabam desistindo desse ambiente hostil, preferindo ingressar numa universidade privada.
E o que faz o Supremo Tribunal Federal diante da falência de nosso ensino superior? Absolutamente nada! Aliás, o STF está ocupado neste momento no julgamento de duas Ações Diretas de Inconstitucionalidade (ADIs 7662 e 7675), movidas pelo PT e PSOL, que questionam a existência de uma das poucas experiências exitosas em educação que surgiram nos últimos anos: as escolas cívico-militares. Um modelo que revoluciona a realidade social onde é implantado.
Os resultados alcançados são fantásticos e as comunidades estão extremamente satisfeitas. As demandas por novas migrações para o modelo cívico-militar não param de crescer. Jamais houve uma comunidade que tenha rejeitado o modelo. Em média, essas consultas têm a aprovação de 90% dos votantes. Os relatos dos prefeitos e diretores são de que, em menos de três meses, a realidade dessas escolas começa a ser transformada.
De acordo com relatório produzido pelo Ministério da Educação em dezembro de 2022, naquelas escolas onde as escolas cívico-militares foram implementadas, houve a redução de 82% da violência física, queda de 75% da violência verbal, diminuição de 82% da violência patrimonial, redução de 80% da evasão e abandono escolar e uma elevação de 85% no nível de satisfação global com o ambiente escolar. Além disso, tivemos a elevação do Ideb nessas escolas e a aprovação de alunos em universidades públicas pela primeira vez na história dessas unidades.
Esta é a grande diferença em aprender com o cérebro. É por tudo isso que as escolas cívico-militares precisam continuar existindo, porque elas só trazem coisas positivas para as comunidades onde elas estão instaladas. Valorização dos professores, respeito mútuo entre a comunidade escolar, resgate de princípios e valores, meritocracia e, acima de tudo, uma educação de altíssima qualidade e transformadora.
Deputado Federal Zucco (PL-RS)