seg, 21 de outubro de 2024

Variedades Digital | 19 e 20.10.24

Dia Internacional de Conscientização da Perda Gestacional e Neonatal

Enfermeira destaca a importância do acompanhamento pré-natal e da conscientização

Na última terça-feira (15), foi lembrada uma questão delicada e frequentemente silenciada na sociedade: a perda gestacional e neonatal. A data, reconhecida como o Dia Internacional de Sensibilização e Conscientização da Perda Gestacional e Neonatal, tem como objetivo conscientizar a sociedade sobre a realidade enfrentada por milhares de mulheres, casais e famílias. Trata-se de uma oportunidade para dar voz a quem sofre em silêncio e alertar as autoridades de saúde sobre a mortalidade perinatal, além de enfatizar a importância de humanizar o acolhimento ao luto dessas famílias.

Para muitos, falar sobre a perda de um bebê ainda é um tabu. O silêncio em torno do tema pode agravar os impactos psicológicos sobre mães, pais e familiares, que frequentemente não encontram espaço para lidar com a dor de maneira adequada. Segundo especialistas, é fundamental romper esse silêncio e ampliar o diálogo sobre o luto, criando uma rede de apoio para aqueles que enfrentam essa perda irreparável.

Em entrevista ao jornal A Plateia, a enfermeira Carolina Silveira, responsável pela maternidade e pediatria da Santa Casa de Misericórdia, trouxe reflexões importantes sobre o tema. Segundo ela, um dos principais fatores que contribuem para a alta taxa de perdas gestacionais está relacionado ao uso de drogas, à presença de doenças sexualmente transmissíveis (DSTs) e à falta de pré-natal.

Carolina destacou que a maternidade se empenha em oferecer um atendimento humanizado, separando, sempre que possível, as mulheres que perderam seus bebês de outras pacientes, proporcionando um ambiente mais acolhedor em um momento tão delicado. “Funcionamos 24 horas por dia para dar suporte a essas mulheres. Após a perda, informamos os dados à vigilância epidemiológica, que aciona a assistência social para garantir o acompanhamento dessas mães e famílias”, afirmou.

Esse suporte contínuo é essencial para auxiliar no processo de luto, que pode deixar marcas profundas na saúde mental dos pais. A enfermeira enfatizou que, além do acompanhamento hospitalar, é crucial que a sociedade reconheça a necessidade de validar o sofrimento dessas famílias, oferecendo escuta e apoio.

Além da conscientização, o dia 15 de outubro é marcado por homenagens em todo o mundo. Muitas famílias enlutadas realizam atos simbólicos para lembrar e honrar a memória dos bebês e crianças que perderam. Essas homenagens são uma forma de reconhecer a existência desses filhos e a dor enfrentada pelos familiares, ajudando a ressignificar o luto.

Mais do que uma data no calendário, o Dia Internacional de Sensibilização e Conscientização da Perda Gestacional e Neonatal é um momento de reflexão e ação. É um chamado para que a sociedade, profissionais de saúde e autoridades se unam na missão de criar um ambiente onde o luto seja acolhido, as famílias que vivenciam essa experiência possam receber o apoio necessário e medidas de prevenção sejam tomadas, visando a redução do número significativo de óbitos de bebês.

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