qua, 27 de novembro de 2024

Variedades Digital | 23 e 24.11.24

Morning Express

Foto: Cedida

Resumo de segunda-feira – 07/10/2024

Edição de Chico Bruno

Manchetes dos jornais

Valor Econômico – Em disputa acirrada, Nunes e Boulos derrotam Marçale vão ao segundo turno em São Paulo

O ESTADO DE S.PAULO – Nunes e Boulos superam golpes de Marçal e farão segundo turno entre forças tradicionais

O GLOBO – Paes vence no 1º turno e se torna o prefeito mais longevo do Rio

FOLHA DE S.PAULO – São Paulo terá Nunes e Boulos no 2º turno após disputa voto a voto

CORREIO BRAZILIENSE – Centro e direita vencem no Entorno e nas capitais

Destaques de primeiras páginas, fatos e bastidores mais importantes do dia

Vitória do bem contra o mal – A disputa pela Prefeitura de São Paulo será definida no segundo turno entre o atual prefeito, Ricardo Nunes (MDB), e o deputado federal, Guilherme Boulos (PSOL). Com 100% das urnas apuradas na capital paulista, o emedebista somava 29,48% dos votos válidos ante 29,07% do psolista. As pesquisas de intenção de voto divulgadas na última semana de campanha eleitoral indicavam uma disputa acirrada entre Nunes, Boulos e Pablo Marçal (PRTB), que ficou de fora da disputa. Ele tinha 28,14%. Nunes larga na frente na disputa contra Boulos, considerando que as pesquisas eleitorais colocam o prefeito com uma rejeição significativamente menor do que o candidato do PSOL. Dessa forma, o emedebista teria mais chances de conquistar os votos necessários para vencer o pleito. Além disso, o eleitorado de Marçal, que quase foi ao segundo turno, é mais alinhado à direita, o que torna mais provável a migração desses votos para Nunes. Por outro lado, Boulos foi o primeiro a receber apoio de outro candidato. Tabata Amaral (PSB), que tinha 9,91% dos votos válidos e vinha criticando o psolista, declarou que estará no palanque dele no segundo turno.

Lavagem de votos – O prefeito do Rio de Janeiro, Eduardo Paes (PSD), 54, garantiu neste domingo (6) mais da metade dos votos válidos nas eleições e foi reeleito no primeiro turno para seu quarto mandato à frente da cidade. Com todas as urnas apuradas, Paes teve 60,47% dos votos válidos (1.861.856 votos) e superou os deputados federais Alexandre Ramagem (PL), com 30,81% (948.631), e Tarcísio Motta (PSOL), com 4,20% (129.344). A partir de janeiro de 2025, Paes se torna o político com maior tempo na administração do Rio de Janeiro, superando seu padrinho político, o vereador e ex-prefeito Cesar Maia (PSD), que teve três mandatos. Paes governou a cidade por dois mandatos entre 2009 e 2016, e voltou ao Palácio da Cidade em 2021.

No entorno do DF – Numa eleição que pode apontar novos rumos para a disputa à Presidência, em 2026, o pleito para o Executivo e o Legislativo dos municípios de 26 estados levou mais de 120 milhões às urnas ontem — a abstenção foi de 21,71% de um total de 155 milhões de pessoas aptas ao voto. Foram eleitos 11 prefeitos em primeiro turno e haverá disputa complementar, em 27 de outubro, em 15 capitais, entre elas São Paulo, onde Ricardo Nunes (MDB) e Guilherme Boulos voltam a medir forças, após uma votação bastante apertada neste domingo. Partidos de centro, centro-direita e direita estão nas seis primeiras posições das legendas que mais conquistaram prefeituras, com o PSD na liderança. O PSB, de João Campos, reeleito em Recife com estrondosa votação, é a primeira agremiação de esquerda dessa lista e a única a sair vitoriosa nas capitais. O quadro se repete no Entorno, onde os conservadores tiveram ampla vitória nos municípios da Região Metropolitana do DF.

O futuro incerto de Marçal – Com a derrota nas urnas, pela diferença de apenas 57 mil votos em relação a Guilherme Boulos (PSol) — o segundo colocado —, Pablo Marçal (PRTB) confirmou, nas eleições de São Paulo, a popularidade e a capacidade de ser um líder no campo da direita radical. Apesar disso, a quantidade de processos, que, de acordo com um advogado do ex-candidato, chegou a 220 até a tarde de ontem, indicam um cenário ainda incerto para o futuro político e eleitoral do influenciador. Com o fim das eleições, ele deve responder por processos na Justiça. O caso mais sério, que põe em risco sua futura elegibilidade, na análise de especialistas é a publicação em suas redes de um boletim médico falso que indicava que Boulos teria sido internado por causa de um surto causado pelo uso de cocaína. O laudo foi confirmado como falso por uma perícia da Polícia Técnico-Científica de São Paulo. Além disso, Marçal ainda deveria ter prestado depoimento sobre o uso indevido de sua conta no X, durante a proibição de acesso à rede no Brasil. O influenciador, no entanto, não compareceu à Polícia Federal (PF) até a noite de ontem, quando terminou o prazo de 24 horas dado pelo ministro do Supremo Tribunal Federal Alexandre de Moraes na intimação. Depois da votação, o ex-candidato afirmou que a decisão do magsitrado foi “completamente desproporcional” e acrescentou não ter recebido a notificação do ministro do STF.

Tabata e PSDB fecham apoios – Encerradas as apurações para a Prefeitura paulistana, os candidatos derrotados decidiram os rumos que tomarão neste segundo turno. Tabata Amaral (PSB) declarou apoio a Guilherme Boulos (Psol), enquanto o PSDB agradeceu o esforço de José Luiz Datena, mas, apesar das críticas do apresentador a Ricardo Nunes, o partido fechou com ele. Marina Helena (Novo) tende a se colocar ao lado do prefeito, embora não tenha se manifestado. Antes mesmo de fechar o primeiro turno, Datena disse que se absteria, posição esta que não se estendeu ao PSDB. O presidente da legenda, Marconi Perillo, divulgou nota deixando claro o rumo que o partido tomaria.

Paes atropela bolsonarismo – A reeleição de Eduardo Paes (PSD) no Rio de Janeiro significa uma grande derrota de Jair Bolsonaro. Não somente porque se manteve na Prefeitura carioca com 60,47% dos votos, mas, também, porque foi bem-sucedido em não dar argumentos para o crescimento do candidato do ex-presidente, o deputado federal Alexandre Ramagem — que confirmou o teto previsto e fechou em 30,81%. O esforço de Paes, de agora em diante, passa a ser outro: resistir às pressões para que não seja intimado a disputar o governo do estado, em 2025, como candidato do presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

Bolsonaro avança mais do que Lula na briga por votos – Se em 2022 Luiz Inácio Lula da Silva ganhou a disputa nas urnas contra Jair Bolsonaro, o ex-presidente levou a melhor nestas eleições municipais. O principal nome do PL emplacou mais aliados do que o adversário petista. O resultado reflete o engajamento dos dois, uma vez que Bolsonaro rodou o país em campanha, enquanto Lula ficou atarefado com os compromissos do cargo e cauteloso para as alianças regionais não provocarem danos à governabilidade. Os dois aliados emplacados por Lula são Paes (PSD), no Rio de Janeiro, e João Campos (PSB), em Recife, reeleitos ontem. Para o segundo turno, estão no páreo seis candidatos apoiados pelo petista: Lúdio Cabral (PT), Cuiabá; Evandro Leitão (PT), Fortaleza; Rafael Brito (MDB), Maceió; Natália Bonavides (PT), Natal; Maria do Rosário, Porto Alegre; e Guilherme Boulos (Psol), São Paulo. Bolsonaro, por sua vez, elegeu seis aliados: Arthur Henrique (MDB), Boa Vista; Tião Bocalom (PL), Rio Branco; Dr. Furlan (MDB), Macapá; Topázio Neto (PSD), Florianópolis; Arthur Henrique (MDB), Boa Vista; João Henrique Caldas (PL), Maceió; e Bruno Reis (União Brasil), Salvador. Ele também levou adiante bem mais candidatos que Lula, com quinze postulantes: Emília Corrêa (PL), Aracaju; Éder Mauro (PL), Belém; Bruno Engler (PL), Belo Horizonte; Abílio Brunini (PL), Cuiabá; Eduardo Pimentel (PSD), Curitiba; André Fernandes (PL), Fortaleza; Fred Rodrigues (PL), Goiânia; Marcelo Queiroga (PL), João Pessoa; Capitão Alberto Neto (PL), Manaus; Paulinho Freire (União Brasil), Natal; Janad Valcari (PL), Palmas; Sebastião Melo (MDB), Porto Alegre; Mariana Carvalho (União Brasil), Porto Velho; e Ricardo Nunes (MDB), em São Paulo.

Irmão de Bolsonaro perde eleição em Registro (SP) – Renato Bolsonaro (PL), irmão do ex-presidente Jair Bolsonaro, não conseguiu se eleger a prefeito de Registro (SP), principal cidade do Vale do Ribeira. A cidade do interior paulista elegeu o ex-prefeito e ex-deputado federal Samuel Moreira (PSD), com 55,73% (18.143 votos). Renato Bolsonaro foi o segundo colocado, com 29,82% das urnas (9.708 votos).

Carlos Bolsonaro bate seu próprio recorde – O vereador Carlos Bolsonaro (PL), 41, filho do ex-presidente Jair Bolsonaro, foi reeleito vereador neste domingo (6), retomando o posto de mais votado entre os postulantes à Câmara Municipal do Rio de Janeiro. O filho do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) recebeu 130.480 votos, 73 mil a mais do que Márcio Ribeiro (PSD), segundo na lista dos 51 eleitos para o Palácio Pedro Ernesto. Carlos bateu seu próprio recorde de votos, registrado em 2016, no início da onda bolsonarista do país, com 106.657 votos. Quatro anos depois, com o pai na Presidência da República, esperava-se que repetisse o resultado. Contudo, ele teve menos votos (71 mil) e foi ultrapassado por Tarcísio Motta (PSOL), atualmente deputado federal. Curiosamente, Carlos agora obteve na disputa para a Câmara Municipal mais voto do que Tarcísio, que tentou a prefeitura este ano. O deputado do PSOL teve 129.250 votos.

Jair Renan, filho de Bolsonaro, é eleito vereador de Balneário Camboriú – Filho do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), Jair Renan Valle Bolsonaro (PL), 26, foi eleito como o vereador mais votado de Balneário Camboriú, em Santa Catarina, com o apoio de 3.033 eleitores. É a estreia dele em eleições. Embora seja conhecido como Jair Renan, o “filho 04” do ex-mandatário optou por se registrar nas urnas com o mesmo nome político do pai, Jair Bolsonaro. Natural do Rio de Janeiro, reduto eleitoral da família Bolsonaro, Jair Renan passou a ter vínculo com Balneário Camboriú só no início de 2023, quando ganhou um cargo comissionado no gabinete do senador Jorge Seif (PL) e passou a atuar no escritório do parlamentar na cidade catarinense. No mesmo ano, ele trocou seu domicílio eleitoral para a cidade e, em março de 2024, se filiou ao PL. Os adversários de Jair Renan exploraram, na campanha, o fato de ele não ter longa relação com a cidade.

Genro de Lula é derrotado – O candidato Danilo Segundo (PT), genro do presidente Lula (PT), foi derrotado na disputa pela prefeitura de Barra dos Coqueiros, cidade vizinha a Aracaju. Com 100% das urnas apuradas, Airton Martins (PSD) saiu vitorioso com 49,30% dos votos, contra 47,44% de Alberto Macedo (União Brasil) e 3,26% de Segundo. A candidatura do genro do presidente enfrentou percalços na Justiça Eleitoral. Em 23 de setembro, o Tribunal Regional Eleitoral de Sergipe indeferiu seu registro de candidatura. O petista recorreu ao TSE (Tribunal Superior Eleitoral). A ação foi movida pelo Ministério Público Eleitoral, que considerou que Danilo Segundo vive em união estável com Lurian Cordeiro, filha mais velha do presidente. Destacou ainda que a relação do casal é pública e amplamente divulgada nas redes sociais. Em sua defesa, o candidato alegou ser namorado de Cordeiro há cerca dois anos, destacou que ambos não vivem na mesma residência e que não haveria óbice para a candidatura.

Vai entrar de cabeça – O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) afirmou, em entrevista em sua casa na Barra da Tjuca, zona oeste do Rio, neste domingo (6), que vai “entrar de cabeça” na campanha de Ricardo Nunes (MDB) no segundo turno em São Paulo.

Bolsonaro afirmou que voltará a Brasília amanhã, mas que depois irá peregrinar por cidades em que o seu partido tem representantes no segundo turno. “Vou entrar de cabeça, porque antes havia uma dúvida se eu entrando de cabeça poderia atrapalhar. Mas entendo que agora os votos do Marçal, de direita, vão migrar para o Nunes”. Bolsonaro afirmou que a campanha em São Paulo teve um “nível muito baixo”. “Alguns estavam apaixonados por esse amor de verão (Marçal), mas os votos vão migrar para nós”, completou Bolsonaro. Sobre o laudo falso de uso de cocaína de Boulos divulgado por Marçal, o ex-presidente disse que “não considera o Boulos um consumidor de drogas”. “Considero uma droga completa”.

Fuad ganha força em BH –
Belo Horizonte foi às urnas ontem com total incerteza na disputa pela prefeitura, com três candidatos com chances de chegar ao segundo turno, de acordo com as últimas pesquisas. Os eleitores da capital mineira desataram o nó ao eleger o deputado estadual Bruno Engler (PL) e o atual prefeito Fuad Noman (PSD) para a votação decisiva no dia 27. As pesquisas deixaram de fora da disputa o também deputado estadual Mauro Tramonte (Republicanos), que liderou as pesquisas por quase toda a campanha e desidratou uma reta final, terminando em terceiro lugar mesmo com o apoio do governador de Minas Gerais, Romeu Zema (novo), e do ex-prefeito de BH Alexandre Kalil (Republicanos). Com 100% das urnas apuradas em BH, Bruno Engler somou 435,8 mil votos, o equivalente a 34,38% dos válidos e o suficiente para passar da segunda etapa em primeiro lugar. Fuad foi o segundo mais votado, com pouco mais de 336 mil, chegando a 26,5% dos votos válidos, segundo dados do Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Tramonte estava muito longe do prefeito. Com 192,9 mil votos, ele teve 15,2%.

O cacique das cidades – Com 99% das urnas apuradas, o resultado do primeiro turno das eleições municipais mostra uma consolidação dos partidos centristas à frente das prefeituras. O PSD saiu das urnas pela primeira vez como a maior legenda do Brasil em número de cidades administradas, com 874, seguido pelo MDB, com 843. Os números alteram o resultado tradicional das eleições municipais, que sempre tiveram os emedebistas na liderança. Entre as eleições de 2020 e 2024, no entanto, o PSD já havia superado o MDB, especialmente por causa da filiação massiva de prefeitos de São Paulo, promovida pelo partido de Gilberto Kassab que haviam, sido eleito por outras siglas. – Estamos satisfeitos com o resultado, consolidando o partido. Fizemos três capitais no primeiro turno e temos boas perspectivas no segundo turno com Eduardo Pimentel, em Curitiba, e Ricardo Silva, em Ribeirão Preto”, disse Kassab ao GLOBO.

Apreensão recorde – A apreensão de dinheiro para a compra de votos nas eleições deste ano bateu recorde. De acordo com a Polícia Federal, foram apreendidos R$ 21 milhões de agosto até ontem. O volume é quatro vezes maior do que nas eleições de 2022. Nas eleições municipais anteriores, em 2020, foi apreendido R$ 1 milhão. O volume foi descrito como preocupante pela presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Cármen Lúcia. – Não tínhamos dados concretos sobre dinheiro antes desta eleição. A partir daqui vamos fazer um esforço, o Ministério Público e o Poder Judiciário para que cada vez a gente tenha mais dados”, disse. Somente ontem, R$ 520 mil foram apreendidos em todo o país, segundo o Ministério da Justiça, com base em informações das secretarias estaduais de segurança pública e das equipes da Polícia Federal, Rodovia Federal e Força Nacional de Segurança Pública. O saldo final só será publicado hoje.

Pezão é escolhido, Melo e Garotinho ficam de fora – Nomes conhecidos da política fluminense participaram da corrida eleitoral na tentativa de retornar à vida pública. Entre eles, os ex-governadores Anthony Garotinho (Republicanos) e Luiz Fernando Pezão (MDB) e o ex-deputado Paulo Melo (MDB). De três, apenas o Pezão foi bem-sucedido. Ex-governador entre 2014 e 2018, Pezão recebeu a maioria dos votos na disputa pela Prefeitura de Piraí, no sul do estado: 10.714 votos (58,58%) contra 7.577 votos de Arthur Tutuca (PRD), que somou 41,42%. Já Garotinho tentou uma vaga como vereador na Câmara Municipal do Rio. Com 8.753 dos votos, o ex-governador não foi eleito. Sua candidatura foi contestada pela Justiça Eleitoral, mas ela foi liberada pelo Supremo Tribunal de Justiça (STJ) após recurso. Paulo Melo, que foi preso pela operação Cadeia Velha, somou apenas 12,03% dos votos à Prefeitura de Saquarema, na região dos Lagos, perdendo para Lucimar (PL), que somou 81,68%.

PT perde espaço no ABC – O PT saiu enfraquecido das eleições municipais no estado de São Paulo. O partido venceu em apenas duas cidades: Lucianópolis e Santa Lucía. A legenda do presidente Lula também perdeu em seu berço político, o ABC paulista. Embora tenha lançado seis candidatos na região, irá para o segundo turno com apenas dois nomes entorno da capital, em Diadema e Mauá. Sáo Bernardo do Campo, domicílio eleitoral de Lula, colocou o candidato do PT em terceiro lugar, Luiz Fernando, seguido por candidatos do Podemos e da Cidadania. O grupo também perdeu em São Caetano do Sul, Osasco e Guarulhos, que não foram considerados estratégicos para a partida. O presidente Lula não foi a nenhuma das cidades do ABC paulista ou da região metropolitana durante o primeiro turno, o que, segundo aliados, prejudicou as campanhas.

Em declínio, PSDB fica sem vereador em São Paulo – O PSDB, que havia perdido todos os oito vereadores em São Paulo durante as trocas partidárias entre esta eleição e a última, não conseguiu ocupar nenhum assento na próxima legislatura. O cenário na capital paulista reflete o declínio do partido em todo o país. A sigla passou de 534 prefeitos eleitos em 2020 para 269 este ano, 50% a menos.

07-10 XP News

Bom dia,

Mercados em baixa às 6h00 de Brasília: S&P -0.42%, Dow Jones -0.36%, Nasdaq -0.52%, e o índice europeu STOXX600 -0.27%.

🇨🇳 *Ações da China prontas para reabrir na terça-feira com mercados fixados em estímulo fiscal*
Os investidores chineses estão buscando mais direção política do principal órgão de planejamento econômico da China na terça-feira, quando os mercados continentais retornam de um feriado de uma semana.

*Folha – PSD lidera 1º turno com 878 prefeituras no Brasil, seguido de MDB e PP*
O PSD de Gilberto Kassab levou 878 prefeituras neste primeiro turno das eleições, tornando-se a sigla com mais cargos no Executivo municipal do país. Em seguida, vêm MDB e PP, com 847 e 743 prefeituras, respectivamente. O PL, do ex-presidente Jair Bolsonaro, aparece em quinto lugar, considerando as cidades com 1º turno. Já o PT, do presidente Lula, está em nono, com 248.

*G1 – MDB, PP e PSD crescem e mantêm liderança no número de vereadores no Brasil; PSDB encolhe*
O MDB foi o partido que elegeu o maior número de vereadores ontem, mantendo uma liderança que já dura, pelo menos, 20 anos. O PP, o PSD, o União Brasil e o PL completam a lista das cinco legendas mais votadas. Ao todo, mais de 58 mil vereadores de 25 partidos foram eleitos.

*Poder 360 – PL fica em 1º lugar em votos para prefeito, com 15,7 milhões*
Partido de Bolsonaro foi o que teve o maior número de apoios nas cidades; PSD de Kassab e MDB receberam 14,5 milhões e 14,4 milhões, respectivamente.

*Folha – Desonerações criadas ou prorrogadas sob Lula têm impacto acumulado de R$ 261,2 bilhões até 2027*
Foram criadas ou prorrogadas 46 desonerações tributárias no biênio 2023-2024. No ano que vem, estarão em vigor 265 benefícios tributários – 183 deles possuem vigência indeterminada.

*Folha – Interferência de Lula no BC deve ser foco de 2ª sabatina de Galípolo no Senado*
Na próxima terça-feira (8), o atual diretor de Política Monetária do BC enfrenta o seu segundo teste na Comissão de Assuntos Econômicos, desta vez para o cargo máximo da autoridade monetária.

*O Globo – ‘Se regulamentação não der certo, vamos acabar com isso’, diz Lula sobre bets*
Lula acrescentou que não quer “impedir o povo de fazer apostas porque no mundo inteiro o povo gosta de apostar”, mas que não vai permitir que as apostas “se transformem em uma doença, em um vício em que as pessoas fiquem dependentes daquilo”.

*Valor – Setor terá mais 7 leilões de rodovias*
O último trimestre de 2024 deverá ter uma maratona de leilões de concessões rodoviárias. O próximo deverá ser realizado pelo governo de São Paulo em 30 de outubro, do Lote Sorocabana, com previsão de investimentos de R$ 8,8 bilhões. No dia seguinte, deverá ser licitada a chamada Rota do Zebu, que inclui trecho da BR-262 em Minas Gerais. Os investimentos somam R$ 4,4 bilhões.

*O Globo – Governo vai conceder pontes que ligam o Brasil a outros países*
O governo considera a iniciativa inovadora e diz que a medida vai trazer ganho de eficiência e reduzir o tempo de despacho de cargas. O Ministério dos Transportes calcula uma economia com custo de manutenção de R$ 1 bilhão ao longo dos 30 anos dos contratos.

Reunião com a Portos RS na Comissão de Economia vai ampliar debate sobre hidrovias

A Comissão de Economia, Desenvolvimento Sustentável e do Turismo definiu nesta quarta-feira (27/11), que a reunião requerida pelo deputado Rodrigo Lorenzoni para ouvir o presidente da Portos RS, Cristiano Klinger, terá a participação de lideranças ligadas aos segmentos econômicos e entidades do setor de hidrovias. Rodrigo avaliou como positiva a destinação de recursos do Fundo de Recuperação do Estado da