A história com o Rio Grande do Sul aconteceu por acasos da vida: eu conhecia o estado apenas pelo que estudávamos nas matérias da escola sobre o clima, vegetação e as revoluções, como a Farroupilha. Além do turismo na Serra Gaúcha, que é bastante falado Brasil afora.
Eis que, ao terminar o curso de Direito em Pernambuco, prestei o mesmo tipo de concurso em alguns estados do Brasil e foi aqui, no Rio Grande do Sul, que fui nomeado, com lotação em Sant’Ana do Livramento.
De lá para cá, passaram-se pouco mais de 7 anos. Tempo este suficiente para eu ter adquirido uma grande admiração pelo povo gaúcho e pelo estado do Rio Grande do Sul. Admiro o quanto os gaúchos são bairristas e defendem a sua história e tradições. Não é à toa que o 20 de setembro é popularmente conhecido como Dia do Gaúcho (não é algo comum nos outros estados do Brasil). Não há como não falar, também, na resiliência e força dos gaúchos, evidenciadas nas enchentes de maio deste ano. Profundo respeito.
O que posso dizer é que, passado este tempo, fiquei um pouco gaúcho também: desde chimarrão até uma boa bergamota. E o arroz carreteiro também, que virou um dos meus pratos preferidos. Sem falar em algumas expressões como o “bahh”, “capaz”, “tchê”, que já fazem parte do meu dialeto.
É isto: gratidão e muito respeito a esta terra do Sul que tão bem me recebeu!