dom, 15 de setembro de 2024

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APESAR DA ENCHENTE, HABEMUS EXPOINTER!

Buenas!
Quem aqui é gaúcho e nunca ouviu falar da EXPOINTER? Todina, que ocupa 141 hectares do município de Esteio. Além da pecuária, ela valoriza, e muito, a agricultura, tanto dos grandes quanto a familiar, e tudo que dela faz parte.
Estamos em plena semana do evento, sucesso de vendas e grande participação de público, surpreendendo a todos. Pois ela quase não aconteceu neste 2024, sabiam?
Claro que foi por causa da maior enchente da história do Rio Grande do Sul, não precisa nem perguntar, mas irei comentar, contem com isso. Diversos produtores rurais sofreram danos, plantações foram arrasadas, milhares de animais morreram ou foram atingidos pelas águas torrenciais de maio.
Estive lá nesta semana, tudo parece estar como se nada tivesse acontecido, mas não é bem assim. Em conversa com os diretores do tradicional jornal Correio do Povo, ouvi deles que entrou 1,5 metro de água durante as semanas da enchente. O local estava impecável, apesar de tudo. O mesmo aconteceu na casa da RBS, alagada, contudo, restaurada para o evento!
E foi assim em vários pontos do parque, onde pude ver que o esmero foi grande, tanto da prefeitura, quanto do governo do estado, assim como das entidades privadas também. A maior parte das paredes foram pintadas para esconder as marcas que as águas deixaram na tinta, mas não conseguiram tirar da memória.
Na sede do pavilhão da agricultura familiar, as bancas estão limpas e caiadas, sem marcas das águas. Os sorrisos dos vendedores de cucas, pães, geléias, salames e outras tantas guloseimas produzidas pelas famílias gaúchas, dá lugar a um sorriso amarelo quando perguntados sobre os efeitos das chuvas nas suas comunidades.
Mas resgatam prontamente o brilho no olhar quando recebem um elogio por seu produto ou quando saí dali com uma sacola de queijos. Imaginem o tamanho do meu sorriso, queijos para um mês!
A sede do Jornal A Plateia, que acolhe e publica meus escritos desde 2020, fica em Santana do Livramento e não foi afetada pela enchente. Mas a casa do jornal na Expointer foi cercada pelas águas, apesar de estar no alto de uma pequena colina. Na semana do evento mais importante do ano, lá estava ela, iluminada pelo sol, acolhendo seus visitantes.
Não podemos esquecer que as condições de acesso estão bem complicadas. A BR 116, principal entrada esta tomada por obras que irão melhorar, e muito, as entradas e a circulação na região metropolitana, inclusive para o parque. Mas as chuvas de maio, sempre elas, atrasaram o cronograma de entrada, atrasando tudo.
Para piorar, o Trensurb, o trem metropolitano, que é o principal meio de acesso da população ao parque, está com as estações da capital e boa parte de Canoas ainda em reformas, inoperantes. Ou seja, só funciona do vale dos Sinos para o parque, prejudicando bastante o fluxo de público.
Apesar disso, o povo tá indo, acreditam? Colocaram ônibus de Porto Alegre, dedicados ao parque, para garantir a presença. Inclusive, os shows com artistas que se mobilizaram para arrecadar grana para ajudar os atingidos pelas enchentes estão ocorrendo com presença massiva.
Eu, quando cheguei na capital, não gostava da Expointer. Nunca fui muito ligado em bichos, na lida do campo. Minha avó materna morava no campo, tinha uma pequena lavoura e criação de poucos animais. Eu, quando criança, a chamava de “Vó dos porcos”, para diferenciar da avó da cidade, a paterna. Não tinha luz elétrica na casa dela, e era galinha por todos os lados. Eu já era um guri que gostava de livros, logo, fugia de mexer com bichos, além dos meus gatos.
Depois, adulto, trabalhei como PRF patrulhando a BR 116 e as entradas do parque. E era gente demais, poucos usavam o trem (agora sentem saudades dele!) deixavam os carros estacionados por sobre os canteiros da BR, um monte de flanelinhas, acidentes, uma tranqueira, resumindo: um caos!
Felizmente tudo melhorou e está mais organizado. Comecei a ir, vez ou outra, primeiro para levar os filhos, quando pequenos. Depois, a trabalho, mas sem precisar patrulhar, representando a “firma” em eventos, podendo apreciar os bichos! Têm cada cavalo, touro, ovelha, que só ali para ver tanta diversidade e  beleza. Além, é claro, de fazer meu rancho de queijo.
Em suma, a Expointer está sendo uma prova de superação. Após as enchentes, as autoridades chegaram a cogitar que ela não ocorresse. Felizmente, está ocorrendo e surpreendendo a todos, com muitas vendas e valorização do que é produzido no RS.
E fica a mensagem, não é fácil, mas, como conseguiram reconstruir o parque para ocorrer a Expointer dois meses após as águas avassaladoras baixarem, o RS como um todo irá se recuperar, mais forte, assim como o são os nossos homens do campo.
Que venham as próximas Feiras! Vou precisar renovar meu estoque de queijos…

NOTÍCIAS DO DIA – ANO 8 n° 2857

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