qua, 14 de maio de 2025

Variedades Digital | 10 e 11.05.25

Vento Ventania

Coluna Realce | Twister Filme

‘Twister’, de Jan de Bont, foi o segundo filme mais visto de seu ano, 1996. Tornou-se um clássico da Sessão da Tarde, pelas suas constantes reprises, e foi muito querido por quem o viu em sua época. O que justifica uma continuação 28 anos depois de seu lançamento?
Dinheiro. O showbiz americano tem regras lógicas: se deu certo uma vez vai dar certo de novo. Mesmo que o diretor original esteja aposentado e o ator principal tenha morrido. A fórmula está aí, sabendo executá-la teremos mais um sucesso. E não é que funcionou?
Temos em ‘Twisters’ uma espécie de sequência espiritual ao original. Sem nenhum personagem do anterior e sem ser uma refilmagem, apenas o mesmo departamento realizando as suas investigações, o mesmo contraponto (cínico, diria eu) entre dinheiro e ciência (num filme de 150 milhões de dólares, grana que eu aposto que ninguém quer perder). O roteiro é meio bobo, mas isso é normal em filmes assim, aonde tudo é desculpa para as (espetaculares) cenas de ação.
Os mais chatos podem reclamar do excesso de computação gráfica nos efeitos especiais, ao contrário do original, que tinha mais efeitos práticos, e de personagens mal desenvolvidos que parecem ter apenas a função de sair voando sendo levados pelo vento. Concordo. Mas pelo menos tudo é acelerado e fácil de ver. O tipo ideal pra se ver numa noite em que a cabeça esteja cheia e não se queira pensar muito.
Tudo é ajudado pelos protagonistas, que fazem personagens genéricos se transformarem em pessoas de carne e osso. A bela Daisy Edgar-Wrigth se sai bem como a protagonista, uma caçadora de furacões aposentada que topa voltar para ajudar os amigos em uma última caçada. O galã Glenn Powell, revelado em Top Gun, cumpre bem sua missão de ser um youtubber que se rende à ciência e passa a ajudar a protagonista a ‘capturar’ furacões em esquemas computacionais (sei que é difícil de entender, mas o original também era e não era menos divertido por não fazer lá muito sentido). O resto de elenco funciona bem também, por mais que sejam mais arquétipos (cinquenta tons de nerd) que personagens reais, de carne e osso. Os atores podem se desculpar e lembrar que fora os dois protagonistas ninguém mais tem lá muito tempo de se aprofundar, como aliás eles vem dizendo em entrevistas. Reclamação anotada.
O diretor que é um caso interessante… ele vem do circuito de filmes de arte, sendo este seu primeiro blockbuster, seu primeiro filme que vai ser visto pelo grande público. Seu projeto anterior foi o belo e sensível Munari, com múltiplas indicações ao Oscar e um prêmio de atriz coadjuvante. Aqui ele entra no bordel de Hollywood, emulando o trabalho de Jan de Bont no original, bem acelerado e descerebrado. Funciona, o filme é divertido, mas não tem nenhuma impressão digital dele. Espera-se que isso leve a algum filme com mais substância em algum futuro breve, e que esse projeto o ajude a se cacifar. Duvido que ele sonhasse em fazer filmes sobre gente correndo atrás de furacões quando estudava na escola de cinema.

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