No dia 18 de junho, é celebrado o Dia do Orgulho Autista, que tem como objetivo promover a conscientização da sociedade, mostrando que o autismo não é uma doença, mas uma variação neurológica e, com isso, desfazer concepções negativas sobre o autismo.
Natieli Menezes, mãe atípica do Lucas e professora da rede pública de ensino, contou sobre os desafios e superações do seu filho autista, de 9 anos. Natieli falou, que o dia 18 de junho é uma data muito significativa para a comunidade autista, servindo especialmente para celebrar a neurodiversidade, promovendo assim a inclusão das pessoas autistas, sejam elas crianças, jovens, adultos ou idosos, prezando sempre pelo desenvolvimento e autonomia de cada autista. “ O meu objetivo é que meu filho tenha autonomia e voz perante a sociedade em que vivemos”, disse.
Além de mãe atípica, Natiele é professora e trabalha com crianças autistas. Destacou que cada dia de trabalho é um desafio diferente, que os profissionais que atuam com essa comunidade devem ser qualificados e capacitados para tratarem da melhor maneira possível. Ainda falou que cada pessoa é única e devem ter suas atividades propostas de maneira distinta, pois cada adaptação é diferente. Natiele mencionou a professora Elisângela Larruscain, que acompanha o Lucas em todas suas atividades escolares e recordou que a Elisângela lhe afirmou que todos os profissionais da educação devem ter um olhar sensível, a fim de perceber as potencialidades de cada autista.
Emocionada ao falar do filho, Natieli expõe a luta diária que vive como uma mãe solo e atípica. Ela contou que no dia 18 de junho, seu filho Lucas, pela primeira vez, foi à escola com a mochila nas costas, se equilibrando e aceitando o novo jeito de carregar seus materiais. A mãe afirmou que foi um dia de celebração e concluiu expressando a felicidade que a grande conquista proporcionou. “Devemos celebrar as pequenas vitórias, pois pequenos passos são grandiosos na vida do meu filho”. Disse a mãe atípica.