A santanense Carla Santana, mãe de um filho autista e presidente do Movimento Independente das Mães e Amigos dos Autistas, contou, nesta terça-feira (02), sobre como descobriu que seu filho era autista.
“Percebemos muito rápido, no primeiro dia da adaptação na escola tive a certeza de que alguma coisa não estava no padrão das crianças ali. Então, levei ao pediatra e ele já nos encaminhou para um neuropediatra, e no dia da primeira consulta já saímos com o resultado”, contou Carla.
A presidente participou do programa Jornal da Manhã, da RCC FM. E na ocasião, relatou que logo após o diagnóstico do filho Martin, hoje com sete anos, em 2019, buscou muita ajuda na internet, mas não encontrou muitas referências em Sant’Ana do Livramento. Foi assim que ela teve a ideia de criar uma página com informações sobre o tema e profissionais que atuam na cidade.
“Meu menino teve o diagnóstico em 2019 e, em 2020, eu já havia criado o nome da página, mas não sabia qual projeto ia fazer. […] quando comecei a ter conhecimento, a ler mais, vi que isso tinha que ser levado adiante, pois existe muita gente perdida neste assunto, então em 2023 comecei a consolidar o projeto […] quando criei o TE Aprochega foi para regionalizar os profissionais, pois não temos neuropediatra na cidade, e foi com a intensão de fazer um rastreamento desses profissionais para saber onde estão, fazer lives para entender melhor o trabalho de cada um e trazer mais informações para comunidade”, disse.
O TE Aprochega busca levar informações de qualidade e acessíveis para todas as pessoas pelo Instagram do projeto @tea.prochega. Neste domingo (07), acontece o 1° encontro presencial do TE Aprochega – Descobrindo os Benefícios da Abordagem Terapêutica, no CTG Fronteira Aberta, das 13h às 18h.
No evento, terá uma roda de conversa com profissionais que atuam na abordagem terapêutica, mateada, brinquedos para as crianças, venda de produtos e sala sensorial para regulação dos pequenos que precisarem.
Os temas abordados no encontro serão:
• Atribuições dos profissionais que atuam com pessoas com autismo;
• A importância da sala de recursos e um olhar especializado para o atendimento da pessoa com autismo;
• A importância do atendimento multidisciplinar no autismo;
• O papel da família dentro da abordagem terapêutica;
• Proposições para melhor interação entre profissionais, escola e família na abordagem terapêutica.