A desembargadora Vanderlei Teresinha Tremeia Kubiak, Presidente do Tribunal Regional Eleitoral do Rio Grande do Sul (TRE-RS), não admitiu um recurso apresentado pelo vereador Jovani Romarinho com relação à reprovação das suas contas eleitorais de 2022 e com isso manteve a decisão que julgou desaprovada a prestação de contas do político, bem como acatou o pedido do Ministério Público Eleitoral pela determinação do recolhimento do montante de R$ 17.288,70 ao Tesouro Nacional.
Procurado pela reportagem, o vereador emitiu a seguinte nota: “Não há nenhum apontamento em relação à diferença de valores, e nada na decisão pode ensejar desvio de dinheiro ou qualquer coisa nesse sentido. O que houve foram divergências nas indicações dos locais de trabalho e funções das pessoas que trabalharam na campanha. O Tribunal não aceitou que o contrato fosse de forma aberta sem indicação de cidade, mesmo a eleição sendo em todo Rio Grande do Sul, todas foram devidamente justificadas. Contudo, o Tribunal de forma intransigente não admitiu as justificativas. Com essa decisão do Tribunal, nossa campanha vai ter as despesas pagas por mim de forma parcelada, ou seja, sem qualquer prejuízo ou dolo aos cofres públicos, mesmo a gente tendo consciência tranquila do trabalho que desempenhamos durante a eleição, até porque todas as outras despesas foram aceitas pelo próprio tribunal, mas que infelizmente em relação aos contratos, simplesmente por causa de indicação de local decidiu não aceitar, e posterior a isso, nem sequer garantiu o direito líquido e certo de justificar os apontamentos, sendo um dos candidatos com menos recursos disponibilizado pelo partido Republicanos e ocupando a 10° colocação entre os candidatos a Deputado Federal.
Esta foi uma campanha franciscana e cidadã. Se fizermos um comparativo entre as campanhas milionárias com a nossa, que tinha um pequeno volume de recursos, é possível observar que o resultado alcançado foi muito além da expectativa. Ao fazermos uma simples equação entre o montante investido e o número de votos, o chamado “custo do voto” de nossa campanha foi muito baixo, o que significa que proporcionalmente aos valores aplicados fomos um dos melhores dentro do partido.
Por que devemos prestar contas? Não é apenas para cumprir um dever legal, mas também para demonstrar transparência e confiança às pessoas que nos seguem e querem saber mais sobre como financiamos nosso trabalho.
Não importa se é um tribunal, uma empresa ou uma comunidade, todos nós devemos ser responsáveis e transparentes em nossas ações. Não é apenas sobre o dinheiro, mas também sobre a confiança e o respeito que recebemos.
Prestamos contas porque temos orgulho de nossa história e de nossas ações. Prestamos contas porque queremos mostrar aos nossos amigos e colaboradores que somos confiáveis e responsáveis!
Não é apenas sobre o dinheiro, é sobre a confiança, o respeito e a transparência”, encerra a nota.
Notícias do dia por Germano Rigotto
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