Trata-se de uma criança, menor de 5 anos, sem vacinação, procedente de um país asiático com circulação endêmica do vírus do sarampo. A família chegou ao Brasil, no dia 26/12/23, passando pelos aeroportos de São Paulo e Porto Alegre, finalizando por transporte rodoviário até o Rio Grande. A criança não estava no período transmissível da doença durante seu deslocamento, dessa forma trata-se de um caso de sarampo importado e confirmado, a criança recebeu alta hospitalar em bom estado geral e seus familiares não apresentam sintoma. Diante disso, estamos fazendo um alerta para a população sobre a vacinação, que é a ação mais importante para a proteção de todos. Vacina que protege para o sarampo é a tríplice viral (sarampo, caxumba e rubéola). A vacina é ofertada pelo SUS até os 59 anos, de acordo com as indicações do calendário nacional de vacinação.
Sarampo
É uma doença infecciosa aguda, viral, especialmente grave em menores de 5 anos e imunodeprimidos e desnutridos, é extremamente contagiosa, que infecta 9 de 10 suscetíveis após a exposição ao vírus. É transmitida de forma direta, através de secreções nasofaríngeas ao tossir, espirrar ou falar. Portanto, um caso suspeito deve ficar em isolamento respiratório / fazer uso de máscara cirúrgica desde o momento da triagem nos serviços de saúde.
Caso suspeito de sarampo: indivíduo que, independente da idade e situação vacinal, apresente febre e exantema maculopapular acompanhados de um ou mais dos seguintes sintomas: tosse e/ou coriza e/ou conjuntivite. É uma doença de notificação imediata e compulsória para a vigilância epidemiológica municipal.
TrÍpLice Viral (sarampo, cachumba e rubéola)
O esquema completo consiste em duas doses até os 29 anos e uma dose para adultos de 30 a 59 anos. Nas crianças, a vacinação deve ocorrer aos 12 e 15 meses de idade. Profissionais de saúde devem realizar duas doses independente da idade.