Aragon é o vice natural
A ex-vice-prefeita de Sant’Ana do Livramento, Mari Machado (PSB), afirmou que é natural que o nome escolhido para ser candidato a vice-prefeito na futura chapa encabeçada pelo advogado Aquiles Pires (PT) seja o de Sérgio Aragon (PSB). Mari justificou a sua posição pelo fato de ter retirado seu nome da disputa majoritária e ter declarado apoio ao petista, ou seja, para ela seria a lógica o PSB ser vice na composição. No entanto, o grupo, denominado “Diálogos por Livramento”, tem outro nome: o de Calico Grisolia (PDT) e terá que definir quem acompanhará Aquiles na apresentação de um projeto para a comunidade nas eleições de 2024.
Mari disse que respeita o nome de Calico, pois ele é uma pessoa “bacana e especial” e que acredita que acontecerá uma discussão sem stress dentro do bloco.
Prefeitura no “SPC” e prefeita apontada
O vereador Dagberto Reis (PT) afirmou durante o programa Resenha Livre da última terça-feira (05) que a Prefeitura de Sant’Ana do Livramento está no CAUC e no CADIN, o que para uma pessoa física seria o SPC. O parlamentar apresentou documentos ao vivo, justificando a sua informação. Segundo ele, a Prefeitura não apresentou a prestação de contas de quatro bimestres da Educação. De acordo com o petista, a Prefeitura deve para a Telebras, ao Fundo Nacional de Saúde e para a ANTT.
Dagberto disse que a prefeita Ana não esteve regular quanto ao atingimento do percentual do piso de 25% das receitas aplicadas em educação em 2022 e que por isso, foi apontada pelo Tribunal de Contas do Estado (TCE-RS) por 17 vezes. “Não está regular”, disse.
Mulheres na Política
A secretária municipal de Cultura e Turismo, Sandra Pontes, foi empossada presidente do PL Mulher, na noite dessa quarta-feira (06), em um evento do partido na Câmara de Vereadores. A nomeação foi feita pela presidente do partido em Sant’Ana do Livramento e prefeita do município, Ana Tarouco.
“Hoje me sinto muito lisonjeada e sabendo bem da responsabilidade desta missão, pois envolve trazer as mulheres cada vez mais para a política, ainda somos a minoria, mas tenho a convicção de que com a confiança da prefeita, que me passou esta responsabilidade, quero atuar junto das pré-candidatas a vereadoras e as outras mulheres que querem e acreditam que nós fazemos a diferença com nosso toque de maestria para cargos antes ocupados somente por homens, agradeço imensamente a confiança da prefeita Ana”, comentou Sandra.
A quem interessa desgastar o bloco?
Nos últimos dias, a vereadora Eva Coelho (PDT) tem feito duras críticas ao bloco “Diálogos por Livramento”. Eva demonstra descontentamento e expõe de maneira reiterada temas internos do grupo de partidos. Isso não causa estranheza pelo fato da vereadora Eva ser espontânea e conduzir suas transmissões “sem filtro”. No entanto, a maneira sistemática em que a parlamentar vem tratando o assunto é no mínimo estranho, e mais, reiterando suas declarações polêmicas em vários trechos de suas lives que, agora, diga-se, conta com a participação de um colega seu, fazendo comentários de apoio incondicional a Eva e críticas ao seus “companheiros” de partido.
Convido a você, leitor, a entrar conosco no mundo da suposição e ver a quem interessaria o desgaste do bloco. Vamos imaginar que esse interesse seria de alguém que sonharia em ser prefeito de Livramento, mas não teria capacidade eleitoral para isso. Logo tentaria ser o nome do seu partido para ser candidato a vice-prefeito, mas teria sido rejeitado pelos seus correligionários. Vamos supor ainda que a tese do “eu jogo ou eu esculhambo” seria usada por essa figura.
Bom, críticas são legitimas, já a falta de respeito com as instituições partidárias são irregulares perante aos estatutos, mas óbvio que isso deve ser tratado internamente em cada sigla. O que queremos propor realmente é a reflexão de a quem interessa o desgaste do bloco Diálogos por Livramento? Qual a estratégia por trás disso? E mais, porque a vereadora Eva tem pautado com frequência este tema?
Enfim, tudo se esclarece com o tempo e na medida que ele for passando, as peças vão se encaixando e tudo vai se esclarecendo. Só espero que ninguém esteja promovendo o desgaste de um grupo político organizado por interesses pessoais, porque afinal de contas isso não seria nada democrático.
Bem verdade que se tratando no caso da vereadora Eva, tem que se reconhecer que ela tem coragem para expor seus pensamentos, agora se outros têm pensamentos contrários ao bloco, poderiam ter a hombridade de colocar a cara a tapa e não se esconder atrás de uma máscara.
Não tem líder, não reclama!
Há alguns meses a Prefeitura de Livramento não tem um líder na Câmara de Vereadores. Na sessão da última quarta-feira (06), projetos importantes deixaram de ser votados por falta de quórum, tais como o do Restaurante Popular e do Banco de Alimentos. Em primeiro momento, é comprensível a revolta de ver que de 17 vereadores, nove não estavam disponíveis para deliberar tais projetos. No entanto, não se pode omitir a resposabilidade do Poder Executivo neste processo. Os poderes são independentes? Sim, mas a figura de um líder não é ilustrativa e sim constituída em lei e a sua função é justamente articular para que pautas do governo avancem no Legislativo e muitas vezes manter o quórum em uma sessão é fundamental neste processo.
Aliás, cadê o Departamento de Governança que a gestão municipal estava estudando a criação em janeiro de 2023 com a ideia justamente de atender as demandas da Câmara de Vereadores? A informação foi apurada pelo repórter Rodrigo Evaldt, na época.
Enfim, seja a responsabilidade do Legislativo ou Executivo, quem pena é quem tem fome.