A audiência pública promovida pela Comissão de Segurança da Assembleia Legislativa do Estado do Rio Grande do Sul, através de demanda do vereador Aquiles Pires (PT), discutiu junto às autoridades, ações e políticas integradas na segurança da fronteira.
Foram apresentadas as realidades do município em relação à segurança pública, tanto pelas autoridades presentes quanto pelos representantes dos demais órgãos de segurança. Dentre as demandas encaminhadas ao deputado estadual Luiz Fernando Mainardi (PT), está um sistema de videomonitoramento, a instalação de uma Delegacia de Repressão às Ações Criminosas (DRACO), entre outros.
A delegada de Polícia Civil, Giovana Müller, pontuou a necessidade de uma central de polícia que receba outras delegacias, como a DRACO (Delegacia de Polícia de Repressão às Ações Criminosas Organizadas), Delegacia de Vulneráveis e DECRAB (Delegacia de Polícia Especializada na Repressão aos Crimes Rurais e de Abigeato), visto que atualmente o município conta com apenas uma, e uma delegada para atender as demandas dos crimes mais simples aos mais complexos. “Quanto ao trabalho de investigação da PC, toda a equipe de investigação, o cartório que remete os inquéritos e a delegada atuam em todos os crimes de homicídio, tráfico, roubo, furto, estupro, violência doméstica, estelionato, é muita demanda para uma equipe só”, ainda segundo a Müller, em 2023 há 12 homicídios consumados vinculados ao tráfico de drogas e no total 37 casos de homicídios consumados e tentados. A mesma ainda assinalou que nestes números não estão os casos de disparos de arma de fogo e incêndios criminosos. “É alarmante o aumento da criminalidade e nós precisamos de mais estrutura”.
O comandante do 2º Regimento de Polícia Montada, major Aníbal da Silveira, frisou a necessidade de políticas diferenciadas para cidades como Livramento e Rivera. “Se faz necessário formar esforços para mitigar esses indicadores criminais. Precisamos ter uma política pública de combate ao tráfico de entorpecentes para que se possa reduzir os demais crimes. Uma das alternativas que se faz necessário é um sistema de videomonitoramento e um cercamento eletrônico eficaz, para que possamos nos valer das informações e das provas técnicas para chegar aos autores dos delitos”, destacou o comandante.
Para o deputado estadual Mainardi, abordar segurança pública na fronteira é uma realidade complexa. “Onde questões locais se confundem com dimensões nacionais, regionais e internacionais. Abordar essas questões é um grande desafio, pois significa focar nas relações bilaterais entre países, identificando novas ameaças e promovendo cooperação”.
Para o vereador proponente da audiência, Aquiles Pires (PT), este foi um momento oportuno para discutir a segurança na fronteira, levando em conta os altos índices da criminalidade.
“Alguns encaminhamentos já providenciados, entre eles a necessidade de manter esse diálogo permanente sobre a pauta. Precisamos discutir mais sobre isso. Precisamos avançar em determinados pontos da legislação. Precisamos de mais investimento público em segurança”.
Notícias do dia por Germano Rigotto
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