sex, 6 de setembro de 2024

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Chuvas acima da média e tráfego de veículos pesados são os principais desafios para recuperação das estradas rurais, diz vice-prefeito

Segundo dados divulgados pelo executivo, somente no mês de setembro foram mais de 400mm no município, prejudicando a cidade e o campo

Os produtores rurais, sobretudo da bacia leiteira que são atendidos pela Cooperativa dos Assentados da Fronteira Oeste (Cooperforte), vêm enfrentando sérios problemas por conta das condições das estradas rurais do município, que após os altos volumes registrados nos últimos meses, estão com sérios problemas estruturais. Diariamente, a Rádio RCC FM recebe em seus programas relatos de muitos moradores do interior do município informando sobre caminhões atolados, pontes em riscos e trechos intrafegáveis. Para entender a situação mais a fundo, a reportagem do Jornal A Plateia conversou com a tesoureira da Cooperforte, Rosi Lima, que relatou que a cooperativa está enfrentando sérios problemas pela falta de infraestrutura rural. “Livramento não tem estradas, desde que iniciamos a Rota do Leite é a mesma novela com a dificuldade de trafegar e transportar a produção. Com as chuvaradas dos últimos meses nós perdemos muita produção por não conseguir transportar. Tivemos um desabafo do nosso coordenador Elio Muller na Rádio RCC, onde foi pontuado que a cooperativa está aberta para um diálogo, porque a situação está insustentável, visto que nossos funcionários estão querendo pedir demissão por vários problemas, como ficar atolado na estrada e ter que passar a noite inteira em um caminhão e ter que ir atrás de produtores para dar um suporte. São várias situações complicadas”, destacou.
Rosi, comenta também que existe a cobrança, pois a responsabilidade do transporte do leite é da Cooperforte, mas que a questão das estradas depende do trabalho do executivo. “Estamos com esse impasse. A prefeitura por sua vez se posicionou atrás do vice-prefeito Evandro Gutebier, que nos pediu um mapa da Rota do Leite, que no nosso entendimento não pode ser uma desculpa para não arrumar as estradas, pois cabe ao poder público conhecer o seu município. A Rota do leite é a mesma do transporte escolar, do escoamento da produção, ou seja, na região que compreende os 30 assentamentos do município. Mesmo assim a Cooperforte elaborou um mapa da rota que foi entregue na mão do vice-prefeito, e nós aguardamos uma solução. Se era esse o problema”, disse Rosi.

Vice-prefeito Evandro Gutebier participou do Programa Conversa de Fim de Tarde

Em entrevista no programa Conversa de Fim de Tarde, no dia 31 de outubro, o vice-prefeito Evandro Gutebier destacou que o executivo vem trabalhando de forma contínua para melhorar a trafegabilidade rural.
Durante o programa, Evandro foi questionado como o município está se preparando para um fluxo cada vez maior de veículos pesados nas estradas vicinais, com base em informações repassadas pelo economista da Farsul (Federação da Agricultura do Estado do Rio Grande do Sul), Antônio da Luz, durante palestra na Câmara de Livramento, que fez uma projeção que a fronteira oeste (Livramento inclusa) voltará a ser a região mais rica e desenvolvida do estado em 20 a 30 anos, por conta da chegada da agricultura. Livramento tem hoje 60 mil hectares de soja, com potencial para expandir e chegar 120 mil e gerar um grande desenvolvimento.
“Nós estamos bastante assustados com o que os 400mm de setembro fizeram em nossa cidade. Saí com o secretário de obras Dilmar para visitar algumas áreas urbanas do município, como a morada da colina, entre outras. Também estivemos visitando a região das areias pela Madureira, assentamento Ibicuí, Fidel Castro e toda a região onde as pessoas estão reclamando bastante, e chegamos à conclusão que todos têm razão. Mas a nossa infraestrutura ainda não é o suficiente, hoje temos mais de 70 mil hectares de soja, aproximadamente, e acredito que muito em breve vamos chegar a esses 120 hectares. E vai ser normal ver a cena que nós vimos do tráfego de veículos pesados. Segundo o secretário Edu, que recebeu a informação, são mais de 20 carretas bitrem por dia, entre entradas e saídas, circulando naquela região. E a estrada não suporta. Estamos fazendo o possível com o que nós temos, mas é uma realidade que temos que aumentar o pessoal e investir em maquinário.
A ideia do executivo é aumentar a capacidade de recuperação das estradas vicinais. Nós tínhamos uma meta de recuperar 10km por dia, e temos que chegar a 15km, para dar suporte aos produtores que querem produzir. Sabemos que isso não é da noite para o dia, mas é nossa responsabilidade sim”.

Instituto Unimed | RS em reconstrução

Há exatamente um ano, nosso estado sofreu a primeira grande enchente deste século e em maio deste ano novamente fomos fortemente impactados pelas chuvas. Desde então, temos caminhado juntos, enfrentando desafios e superando obstáculos. A jornada tem sido árdua, mas também repleta de momentos de união e solidariedade. Queremos expressar a nossa profunda gratidão a todos que se uniram a