sex, 22 de novembro de 2024

Variedades Digital | 16 e 17.11.24

O TERRORISMO DE CADA CARIOCA NOS DAI HOJE…

Buenas!

O Rio de Janeiro continua lindo! Ao menos, para quem mora na zona sul, melhor seria, se morar pelo Leblon, o lugar mais chique do país, não só na minha opinião, confirmado por todos os sites que tratam do assunto. Mas se for morador da baixada fluminense, boa sorte.

Lá a coisa só piora, ainda mais se for depender de ônibus, 35 deles não rodam mais, é fogo!. Quem sabe mudando para a Barra da Tijuca? Ops, ali não dá nem para tomar um chopinho que corre o risco de ser chacinado, a classe médica que o diga…

Não tá fácil para o carioca e fala aqui alguém que adora a cidade maravilhosa. A melhor mistura que há entre história e natureza no país! Não sei quantas vezes estive lá, mas passam de vinte. Fui várias vezes de ônibus, outras tantas de avião, algumas em férias, outras tantas a trabalho.

Fui obrigado a morar em Copacabana. Foram alguns meses, mas não me sentia carioca, faltava a malandragem e colocar X em todas as palavras. Apesar de toda esta experiência, nunca vivenciei ou sofri violência, apesar de saber que ela está ali, na volta, densa como uma onda forte da praia de São Conrado…

O que acontece com o Rio? Infelizmente, não é de hoje. A região do Grande Rio está sob tensão similar a uma permanente guerra há mais de três décadas, pelo menos. E qual a solução? Se houvesse uma, eu não escreveria aqui, ia vender para as autoridades, trocar por um apartamento no Leblon…

Um fato é que ali vivem mais de 6 milhões de habitantes e que a disparidade econômica entre a imensa maioria que ganha uma miséria e a ínfima minoria que ganha muito é maior que o Oceano Atlântico. Como lidar com este distanciamento?

Os governantes municipais e estaduais, permeados pela corrupção há décadas, com muitos deles presos, nunca se interessaram em resolver, no máximo, varrer para baixo do tapete. Não podemos isentar o governo federal. Apesar de a segurança pública ser de responsabilidade estadual, a administração nacional precisa dar mais atenção para o Rio.

E já o fez, basta repetir a dose. Durante os Jogos Olímpicos Rio-2016, nunca se viu tanta polícia. Até eu estava trabalhando lá, vejam vocês! E não era só polícia. As forças armadas estavam integradas às operações, assegurando que o evento, que durou aproximadamente um mês, transcorresse quase sem percalços. Eu disse quase…

Neste evento, um colega meu, voltando do trabalho ao amanhecer, em plena avenida Brasil, região cercada por favelas e comunidades dominadas pela milícia ou pelo tráfico, estava sozinho, sem uniforme, num carro discreto. Foi cercado por dois carros. Provavelmente, iriam levar o dele, mas ele tinha equipamentos da polícia com ele, além da arma. Tentou fugir, foi baleado e morreu alguns dias depois no hospital.

Um caso que poderia ser evitado, um caso triste. Mas, no geral, podia-se andar com o celular na mão em pleno centro do Rio. E não foi só desta vez, também foi assim na Copa das Confederações, em 2013, e  em outros momentos diferenciados. Tenta fazer uma ligação no calçadão de Copa, hoje. Até dá, mas e o risco?

Como exemplo de formas de prevenção, em recente visita à França, houve ameaças de bomba ao Louvre e a Versailles. Alarmes falsos, felizmente. Porém, não é de hoje que há um reforço permanente na segurança preventiva do país. Toda grande cidade possui, além da Polícia Nacional e da Gendarmerie, tropas do Exército fazendo patrulhamento, seja a pé, com seus modernos fuzis, seja de viatura ostensiva.

Ou seja, o Rio de Janeiro não é uma cidade qualquer, é nosso cartão postal para o mundo. Reforço de policiamento não deve ser temporário, pode, pensando melhor, deve ser permanente! Quem sabe, um esforço nacional coletivo, unindo recursos privados e públicos, visando prevenir e, aos poucos, melhorar a situação da cidade.

Claro, o Rio não vai melhorar só com segurança. Há de se investir em educação! Senão, de que adianta proporcionar segurança, se as disparidades econômicas continuam a empurrar os jovens para as mãos cheias de notas de dinheiro dos milicianos ou dos traficantes?

Lembram dos CIEPs? Foram escolas públicas de caráter integral, em que os jovens iam de manhã e voltavam só de tarde, com três refeições, muita atividade esportiva e cursos profissionalizantes. Darcy Ribeiro, o idealizador do projeto, queria os CIEPs espalhados pelo Brasil. Aqui no RS chegamos a ter alguns…

O que aconteceu? O de sempre: troca de governo, muda o sistema, desistem de projetos “caros” como educação integral. Caro, caros leitores, é combater o crime depois que ele domina uma sociedade. Caro é investir em saúde para combater epidemias de crack. Caro é lamentar a perda de uma vida em troca de um celular roubado, isso sim é caro…

Educação nunca será caro. A Coreia do Sul virou a potência que é após investir pesado em educação integral. Porém – e lamentamos este porém, profundamente –, o próprio Darcy Ribeiro, um dos maiores políticos, escritor e indigenistas que este país, melhor, que este mundo já viu – vaticinou: “A crise na educação no Brasil, não é uma crise, é um projeto!”

Dá para almejar salvação para o Brasil? E para o Rio? Aguardemos, de preferência, com o pé na areia, com uma caipirinha na mão e o Pão de Açúcar no fundo…

 

Informações da missão no Japão liderada pelo Governador Eduardo Leite!

Civilidade, respeito, organização….. Alguns de tanto outros atributos dos Japoneses…. Quando em um dia de chuva, você observa numa rua sem trânsito de carros, todas as pessoas paradas esperando abrir o sinal de pedestre para elas atravessar, você se dá conta o nível de educação e disciplina do povo….. É isso é uma regra geral em todo país…. São por

ABIGEATO: Operativo en conjunto recupera en Rivera ganado hurtado en Brasil

En la jornada de este viernes 22 de noviembre se viene llevando a cabo un operativo en conjunto en el combate al Abigeato entre la Brigada de Seguridad Rural, Unidad Rural Zona 3 de la Jefatura de Policía de Rivera, Patrulla Rural de la Brigada Militar Brasilera y la DRACO de la Polícia Civil. Según información periodística que posee A