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“Dialogar com o PDT não significa estar abraçada em ninguém, pessoalmente”, diz Mari Machado

Uma semana depois de defender a aprovação das contas de Ico Charopen, ex-vice-prefeita disse que a repercussão do que disse foi “injusta”
Mari Machado fez nova declaração nesta semana (Foto: Gabriela Lopes/AP)

A ex-vice-prefeita Mari Machado voltou ao microfone da rádio RCC FM, nesta semana, e classificou como injusta a repercussão de suas falas ao programa Boa Tarde, Cidade. Na oportunidade, a socialista afirmou estar dialogando com o Partido Democrático Trabalhista (PDT), partido do ex-prefeito Ico Charopen, e defendeu a aprovação das contas de 2019, que receberam um parecer opinativo do Tribunal de Contas do Estado para que sejam desaprovadas.
Nesta nova manifestação, Mari e o presidente local do PSB, Sérgio Aragon, reafirmaram a falta de apontamento de improbidade administrativa, o que embasa a decisão do partido para votar favorável às contas de Ico, que estão tramitando na Câmara Municipal.
Ao falar sobre a repercussão de suas falas, Mari afirmou que não pode ter o seu posicionamento político colocado em dúvida. “Como se eu fosse fazer qualquer negócio para ser candidata. Eu acho isso uma grande injustiça comigo, com as pessoas que votaram em mim e que acompanharam o governo que eu fiz; sabem a condição em que eu estive ali. Dialogar com o PDT não significa estar abraçada em ninguém, pessoalmente e nunca, na vida, capacidade de diálogo foi um defeito. Pelo contrário, eu entendo como uma qualidade”.
Na semana passada, o Jornal A Plateia relembrou que Mari foi afastada das decisões do governo pedetista, no mandato passado, sendo restringida apenas ao seu gabinete, com uma assessora. Questionada se tem como desvincular Ico do PDT, Mari respondeu: “não sei. Aí o problema é do PDT, não é meu. A minha posição, a posição que o PSB tem é de ter uma candidatura própria. […] A questão é dialogar, abrir o diálogo com as pessoas e ter esse objetivo de ouvir também as preocupações de outros partidos”, disse.
E acrescentou: “Ninguém mais do que eu sabe o que eu passei, naqueles momentos, na prefeitura e do que eu senti, e ninguém tem condições de julgar isso e colocar em dúvida a minha posição e dos meus princípios. Eu tenho uma caminhada política de mais de trinta anos. Eu sou dirigente nacional do meu partido há 25 anos”.

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