O ex-prefeito Ico Charopen (PDT) já apresentou a sua defesa na Câmara de Vereadores sobre a reprovação de suas contas referentes ao exercício financeiro de 2019, como adiantado na semana passada.
Após alguns dias estudando, foi possível detectar equívocos na defesa do político, mas será que alguém se interessa em ler?
A defesa de Ico basicamente é embasada em supostos afastamentos da Prefeitura em 2019. Inclusive, em um trecho, ele escreveu que “é humana e administrativamente impossível não haver qualquer falha no dia a dia da administração quando houve troca no governo por no minímo três opotunidades”.
É importante frisar que os apontamentos do TCE-RS se referem a 2019, como já adiantado, e naquele ano Ico não foi afastado três vezes, foi apenas uma e pasmem, faltando apenas três dias para acabar o ano.
No mesmo documento, Charopen afirma que a desaprovação das suas contas foi por falta de respostas suas durante o processo e escreveu: “essa ocorrência foi prejudicada em função das trocas de governo sem devidas transições [no plural]”. Diante disso, questiono: quais?
Os equívocos vão além. Em outro trecho, o ex-prefeito se reporta ao Tribunal de Contas do Estado do Piauí, que nada tem a ver com este processo.
Enfim, basta ler o documento para detectar as falhas. Agora, resta saber se os representantes do povo vão dar aval a uma defesa baseada em algo que nunca aconteceu ou se vão, no mínimo, questionar esses fatos.
Ico foi afastado pela Justiça em 27 de dezembro de 2019 acusado de ser líder de uma suposta organização criminosa.
Segundo o MP, a investigação revelou um esquema criminoso para a contratação da Oscip para realizar desvios milionários.
O secretário de Administração e vice-presidente do Republicanos em Livramento, Matheus Medina esteve, nesta semana, em Porto Alegre, onde estreitou laços com os deputados estaduais do seu partido, ao passo que solicitou investimentos para a cidade.
Além disso, foi articulada uma visita do deputado mais votado do RS, Gustavo Victorino, em Livramento, o que deve acontecer nas próximas semanas.
Medina, que é pré-candidato a vereador, tem uma excelente relação com seus correligionários e é considerado uma liderança que “veste a camiseta de verdade” do Republicanos.
O prefeito de Campo Bom, Luciano Orsi (PDT), tomou posse nesta semana como novo presidente da Federação das Associações dos Municípios do Rio Grande do Sul (Famurs).
Orsi disse que trabalhará cada vez mais para fortalecer os municípios gaúchos, lutando diariamente para causar impactos reais e melhorar a vida das pessoas. “Assumimos esse compromisso, porque acreditamos que podemos e vamos cumpri-lo”, divulgou nas suas redes sociais.
Quem transmitiu o cargo para Luciano foi o então presidente da Famurs, prefeito de Restinga Seca, Paulinho Salerno (MDB).
“Foi um ano intenso com muito trabalho e desafios, mas que vencemos com a determinação de quem sabe do papel e da importância que nossa entidade municipalista tem frente do movimento municipalista brasileiro”, publicou Paulinho.
Um dos sete vice-presidentes da entidade será novamente o prefeito de Dom Pedrito, Mário Augusto (Progressistas).
“Dia de renovar o compromisso com o municipalismo, com as batalhas diárias pelas melhorias que buscamos para as nossas cidades. Depois de ser vice-presidente da Famurs na gestão do meu amigo Paulinho Salerno, fui reconduzido ao cargo, agora na gestão do prefeito de Campo Bom, Luciano Orsi.
Educação é prioridade? onde?
Quem nunca ouviu aquele clichê em época eleitoral: “eu vou lutar pela saúde e educação de qualidade para o nosso povo”?
Pois bem, hoje vamos abordar neste espaço o assunto “educação”. Aconteceu na última quarta-feira, na Escola Professor Chaves, uma mostra científica onde foram apresentados diversos trabalhos sobre sustentabilidade e inclusão social que sim, podem ser colocados em prática em prol do povo santanense. No entanto, ao questionar a comunidade escolar, foi possível perceber que nenhum vereador, nem a prefeita, nem o vice-prefeito e tampouco os secretários municipais estiveram prestigiando a atividade.
Ali, no pátio da escola, o Jornal A Plateia e a Rádio RCC transmitiram a apresentação de diversos trabalhos que, se fossem colocados em prática, melhorariam a qualidade de vida da comunidade, sobretudo daquela em vulnerabilidade social.
O questionamento é: cadê os agentes públicos preocupados com a educação?
Para além da teoria, é necessário a prática. Os alunos apresentaram os projetos que precisam ser implementados, mas para tanto é necessário, no mínimo, o interesse daqueles que possuem a caneta na mão, os políticos.
Por vezes, parece que os olhos se voltam todos para os “chismes” e ataques pessoais e o que realmente importa é lembrado somente em “período de pedir voto”.
Acredito que nossas autoridades devam ter belas justificativas para não participar das atividades educacionais, no entanto, acho que ainda há tempo de ouvir a comunidade escolar e tentar, pelo menos tentar, colocar em prática as suas ideias que foram pensadas para, ninguém mais, ninguém menos, do que a comunidade menos favorecida. Espero que o assunto não retorne à pauta somente no ano que vem.