O Ministério Público Federal, através da Procuradoria Regional Eleitoral no Rio Grande do Sul, pediu a cassação do mandato do prefeito de Bagé, Divaldo Lara (PTB) e do vice-prefeito, Mário Mena Kalil (PTB). A acusação é que os políticos foram beneficiados pelo abuso de poder econômico na eleição de 2020. Além disso, o MPF pede que seja condenado à sanção de inelegibilidade para as eleições que se realizarem nos oito anos subsequentes à eleição de 2020, o também investigado Luciano Hang, proprietário das Lojas Havan. Divaldo também pode ficar inelegível. Por fim, o procurador Regional Eleitoral, José Osmar Pumes, pede que a Justiça Eleitoral realize uma nova eleição para prefeito e vice-Prefeito no município de Bagé.
A ação trata-se de um recurso interposto pela coligação “Unidos por Bagé” (PT-REDE-PSB-PCDOB), contra a sentença exarada pelo Juízo da 007ª Zona Eleitoral de Bagé, que julgou improcedente Ação de Investigação
Judicial Eleitoral ajuizada contra a coligação “Bagé Orgulho do Brasil (REPUBLICANOS/PP/PTB/CIDADANIA/DEM/PV/PSDB/PL/MDB), Divaldo Lara , Mario Mena Luciano Hang, em razão de alegados abusos de poder econômico e político.