sáb, 1 de fevereiro de 2025

Variedades Digital | 01 e 02.02.25

Prefeita diz esperar que Civeira não seja beneficiado por demora na Justiça

Ana Tarouco classificou como “desrespeitosa” e “infeliz” fala pela qual o vereador está sendo processado
(Foto: Fabian Ribeiro)

A prefeita Ana Tarouco (PL) falou, nesta segunda-feira (22), sobre suas expectativas depois que a Justiça transformou em réu o vereador Enrique Civeira por constranger e humilhar a chefe do Executivo e a secretária municipal de Educação, Elisangela Duarte, na tribuna da Câmara Municipal de Sant’Ana do Livramento, em março do ano passado.

“Eu espero que se tenha um trâmite regular, infelizmente, este mesmo envolvido já foi beneficiado pela prescrição num outro processo de crime contra a administração pública há alguns anos atrás então eu espero que agora a justiça seja feita no tempo oportuno, correto e regular para que possamos falar de punição exemplar e para outros fatos”, afirmou Ana.

A prefeita destacou que recebeu a notícia do recebimento da denúncia com tranquilidade, mas com a expectativa de quem passou pelo processo de ter sido, nas suas palavras, injustamente, alvo de uma ação desrespeitosa e infeliz, sobretudo porque envolve duas instituições. “É um agente público, no exercício da sua profissão, falando de uma outra profissional, também no exercício da sua profissão. […] Eu não desejo para ninguém o que a gente passou naquele período. É ruim tu ter que explicar dentro da tua casa os motivos pelos quais tu estás sendo alvo de palavras tão desqualificadas”, complementou.

Ana destacou que o caso servirá como exemplo para futuras situações, destacando que a sensação de impunidade é, “quase que da maioria da sociedade e, diante da impunidade social as pessoas vão meio que se acostumando com as coisas”. “O que mais me chamou a atenção nesse episódio foi o silêncio de outras tantas mulheres que ocupam espaços de poder. Porque não é a primeira vez que ocorre esse tipo de afronta e não é a primeira vez que as mulheres silenciam. Esse movimento do judiciário deve nos colocar a todos num processo de reflexão até aonde as instituições e a sociedade civil vai aceitar esse tipo de comportamento calados”, finalizou.