Mercados em baixa às 5h45 em Brasília: S&P500 -0.50%, Dow Jones -0.40%, Nasdaq -0.43% e o índice europeu (STOXX600) -0.42%.
🟡 LUCRO DO UBS CAI 52%: o UBS informou uma queda anual de 52% no lucro líquido na terça-feira em meio a uma questão de litígio herdada. O impacto no lucro líquido veio do aumento das provisões de US$ 665 milhões após uma questão de litígio de títulos lastreados em hipotecas residenciais nos EUA.
‼️ BIG TECHS: mercado na espera dos balanços das gigantes Alphabet e Microsoft, que publicarão seus resultados trimestrais após o fechamento na terça-feira.
🇧🇷 OS JUROS FUTUROS: na semana que antecede a decisão do COPOM, teremos agenda importante de dados econômicos, com a divulgação do IPCA-15, dados de crédito, vendas no varejo e serviços. Apesar de o mercado não esperar alteração da taxa Selic para essa reunião, será importante acompanhar a evolução dos dados e a sinalização do BC para as próximas reuniões. No dia, as taxas futuras se acalmaram: DI longo fechou ~10bps (DI de 10y fechou a ~12,60, enquanto a NTN-B longa ~6,05).
VALOR – Haddad tenta evitar perda de receitas no STJ.
Com o desafio de elevar receitas para fazer o ajuste fiscal sem comprometer políticas públicas, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, reuniu-se com o ministro Benedito Gonçalves, do STJ, relator da ação que discute a exclusão dos incentivos de ICMS concedidos pelos Estados da base de cálculo do IRPJ e da CSLL. O caso pode ser julgado amanhã.
VALOR – Horizonte fiscal’ muda com decisão do STJ, vê Haddad.
A decisão pode “mudar completamente o horizonte fiscal do país”, avaliou o ministro. Não só por causa dos R$ 47 bilhões em receitas previstas para 2024, mas também pelo sinal que dará sobre como o Judiciário pretende conduzir o debate sobre gastos tributários. É uma conta de R$ 600 bilhões sobre a qual o ministro quer lançar luz, divulgando os nomes dos beneficiados. Sua meta é cortar 25% dela.
VALOR – Aprovação do STJ de proposta que mexe em benefícios das empresas é difícil, segundo especialistas.
Para Thais Veiga Shingai, sócia da Mannrich e Vasconcelos Advogados, uma decisão favorável ao governo contrariaria um entendimento dado pelo próprio STJ em 2017, quando a corte entendeu que a incidência de tributos federais sobre incentivos de ICMS concedidos por Estados feria o pacto federativo.