Responsabilidade dividida e o pedido: sem vítimas, por favor

Rápida, mas ainda longe do ideal, a medida tomada pelo Rio Grande do Sul com relação à segurança nas escolas públicas de todo o  Estado. Assim pode ser feita a fotografia do que aconteceu nessa semana, após a circulação de informações de um possível ataque a  educandários que se espalhou pela internet. Por se tratar de algo generalizado em todo o país, talvez, os governos ainda não tenham a  fórmula mágica para definir quais são as ações mais efetivas. No entanto, há de se reconhecer que algo foi feito, porém, a pergunta é: as  crianças e os adolescentes estão seguros? Com a palavra o Estado brasileiro, responsável por manter a segurança de todos, inclusive no  local onde sequer se imaginava que haveria este questionamento. É necessário também elencar a responsabilidade que os pais ou  responsáveis têm. Sim, pois o tema educação já foi abordado diversas vezes neste espaço e aquela velha frase também foi repetida:  educação vem de casa. Um caso desta semana, onde um adolescente que tinha diversos artefatos para um suposto ataque à escola onde estudava, mostra que, em certos casos, a inteligência policial está à frente do “saber dos pais” no que acontece dentro de casa… ou seria  conivência? Bom… para refletir e se posicionar sobre este outro elemento, precisar-se-ia de mais espaço neste editorial. O importante é  que o registro esteja estabelecido. Todos precisam se envolver na causa para que essa página seja virada. O que se espera, é que seja sem vítimas.