sex, 6 de setembro de 2024

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Em coletiva, Polícia Civil faz esclarecimentos sobre relatos de possíveis ataques em escolas

Autoridades explicaram formas de identificar conteúdos potencialmente violentos na internet
Foto: Debora Castro/AP

Na tarde desta terça-feira (11), a Polícia Civil concedeu entrevista coletiva na Delegacia de Polícia de Pronto Atendimento (DPPA). Nela, a delegada titular da 1ª Delegacia de Polícia Civil, Giovana Muller e o delegado regional Laurence Teixeira, explicaram o trabalho da Polícia em casos de ameaças de ataques à escolas que vem sendo difundidos nas redes sociais por todo o Brasil.

“Esses fatos não são novidade pra nós. Os órgãos de segurança pública têm, com frequência, investigado casos relacionados a esses fatos. Neste caso, estamos apurando diversos casos que vem sendo disseminados em todo o país. No nosso caso, estamos investigando desde os primeiros relatos em Livramento, ocorridos no mês de março”, explicou Laurence, referindo-se ao caso de racismo registrado no Instituto Liberato Salzano Vieira da Cunha no mês passado, bem como à onda de mensagens de ódio que teriam circulado em grupos de WhatsApp em Sant’Ana do Livramento nesta semana. O delegado mencionou ainda a imputação penal que esses atos podem gerar aos autores: “Reproduzidos em redes sociais, são fatos criminosos previstos no Código Penal, que inclui prisão somados os fatos de cada caso. Então, gostaríamos de dizer à comunidade que as situações estão sob controle”, alertou.

A delegada Giovana Muller explicou que, como vem sendo observado, há semelhanças na origens de manifestações de ódio: “Na maioria dos casos, o bullying está relacionado com a motivação das ameaças. Torna-se mais complexo quando os fatos são registrados em redes sociais, onde o ambiente é muito mais amplo e as mensagens são facilmente disseminadas. Pedimos às pessoas que têm proximidade com crianças e adolescentes que têm acesso à internet que monitorem o conteúdo aos quais eles estão tendo o acesso, especialmente pelo fato de alguns ambientes possuírem códigos e linguagens próprias, como em jogos. A partir desse ponto, buscamos combater ações que visem a propagação de mensagens de ódio contra negros, mulheres, população LGBTQIA+ ou qualquer mensagem referente à uma ideia de supremacia”, ponderou.

Eles também destacaram que a Polícia Civil é um canal que está de portas abertas para orientação, tirada de dúvidas e também para registros de ocorrências. “Qualquer imagem, vídeo ou palavra-chave identificados podem ser repassados à Polícia Civil para orientações e a instituição possui a tecnologia necessária para identificar crimes cibernéticos”, finalizou.

Instituto Unimed | RS em reconstrução

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