qua, 8 de janeiro de 2025

Variedades Digital | 04 e 05.01.25

O QUE É QUE ACONTECE, MUNDO VELHO?

Buenas!     

Fala, aí, mundo velho, o que está acontecendo? Pode se abrir, sou um falante contumaz, mas sei ser um ombro amigo quando um amigo precisa. Conte-me o que está se passando contigo?

Meninos atacando colegas e professores, jovens assassinando crianças, são tragédias conhecidas, mas na TV e em território norte-americano. Estatísticas afirmam que há, em média, um ataque a escolas por dia naquele país.

Porém, um lamentável porém, a incidência de tais absurdos aumenta cada vez mais em território brasileiro. Conforme relatos na imprensa, houve mais de vinte ataques desde os anos 2000, resultando em 40 mortes. O mais assustador é que mais de um terço destes ataques ocorreram nos últimos cinco anos…

É pouco, quase nada, diria um americano residente no Texas, mas é uma hecatombe para um brasileiro.

O que está acontecendo, mundo velho? Quem seriam os responsáveis? Pais, amigos, escolas, redes sociais, a índole pessoal ou tudo isso junto? Alguns culpam o bullying que, no meu tempo, tinha outro nome. Fui vítima durante boa parte de meus anos escolares e nunca soube me defender.

Apesar de saber que não é fácil, precisamos sobreviver! Não só à escola e aos colegas, mas superar nossos temores! Hoje em dia, os jovens têm muito suporte, além de abrigo nas redes sociais. Mas, o que encontram ali? Algumas redes de apoio e muito, muito fomento à agressividade e incentivo para decisões estapafúrdias.

O que se sucede, caro mundo? Um professor, com  a nobre tarefa de formar um cidadão, perdeu a autoridade, diretores são ameaçados. A educação mudou, saiu a palmatória, usada até meados do século XX, e evoluímos para meninos esfaqueando professores e jovens invadindo salas com facas, armas, arcos e flechas.

Não prego aqui a agressividade, longe disso, mas para onde caminhamos, vasto mundo? Chamamos isso de evolução? Sabemos que não é regra, contudo, dos anos 2000 para cá, a única novidade são as redes sociais. Seriam elas as responsáveis por tais mudanças? No meu tempo havia o medo da televisão “estragar” os jovens, isso que tínhamos uma miséria de canais. Aos poucos, surgiu o videocassete, depois, o DVD, os canais a cabo, a internet, e você, mundo velho, parece que descambou…

A internet e as onipresentes redes sociais, sem a menor sombra de dúvida, mudaram tua face, mundo velho. Eu sei, não são todos que tresloucaram, são raríssimas as pessoas, é verdade. Mas, como fungos, elas se multiplicam e agem de modo impactante.

Umberto Eco disse que “as redes sociais deram voz aos imbecis”. E palavras ocas fazem eco retumbante. Nas redes sociais, palavras insanas reverberam, incentivadoras para uma abjeta minoria. Mas não podemos culpá-las, tão somente. Temos de ampliar o foco, ver como andam as relações nas famílias e nas sociedades que em ti habitam, mundo velho…

Uma senhorinha septuagenária que via no magistério a motivação para sair de casa, viver sua vida e doar seu saber perdeu a vida numa sala de aula, local que deveria ser mais sagrado que o Templo de Salomão. Foi escolhida aleatoriamente por um menino fantasiado que empunhava uma faca após brigar no colégio. Só por isso.

Uma perda lamentada em rede nacional, mundo querido. Mas não foi atrocidade o suficiente para os dias contemporâneos. Mal iniciou abril, um adulto bastante jovem atacou uma creche e, portando duas machadinhas, tirou a vida de quatro crianças e deixou outras tantas feridas. E por quê? Não sabemos, tal loucura vai além do concebível.

O que dizer disso tudo? Quem culpar, mundo amigo? Já citei acima uma lista e, ainda assim, culpados palpáveis, só aquele que empunhou a arma. Mas ele não agiu sozinho. Sabe-se que sua atitude de ódio tem repercussão nas redes sociais, terreno fértil para cultivar e frutificar frutas tão podres que só podem existir em mundo virtual, nunca em tuas terras, velho mundo…

Lembrei de um poema famoso de Castro Alves que trata de outra atrocidade, que resgata o mesmo questionamento do poeta em Navio Negreiro, de 1868: “Senhor Deus dos desgraçados! Dizei-me vós, Senhor Deus! Se é loucura… se é verdade tanto horror perante os céus..” E, pensando na professora idosa e nas criancinhas inocentes, há outro trecho relevante: “Quem são estes desgraçados, que não encontram em vós, mais que o rir calmo da turba…”

            O poema do mestre baiano indaga, mundo velho, ao todo poderoso como se dava o crime da escravidão, proibido por outras partes de ti, mundo velho, mas permitido nesta nação quase até o final do século XIX.

A turba nos dias atuais não ri, mas cria soluções mágicas para um problema complexo e de difícil solução. Colocar policiais armados nas portas? São escolas demais, e o ataque à creche foi executado pulando o muro, não seria visto. Professores armados, como a senhorinha? Não é concebível pela segurança das crianças nem em países com cultura armamentista, como a americana, que dirá na nossa.

Mundo velho, aproveita que tu tens contato com o “Senhor Deus” e pede para ele – que esqueceu de olhar pelos ‘desgraçados’ de outrora – espiar com mais carinho para os idosos e inocentes do presente. Fome, guerras, pandemias já são castigos mais do que suficientes, não precisamos de mais fatalidades para o calendário brasileiro…

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