Ligada ao fogo, à pecuária e aos assados, desde de criança, a fonoaudióloga Cecília Osório Fernandes, que hoje mora e exerce a sua profissão em Porto Alegre, foi um dos destaques
da 6º Edição do evento Paleta Atlântida, realizado no dia 29 de janeiro, na Praia de Atlântida, em Xangri-Lá, Rio Grande do Sul. O evento reuniu mais de 1.600 assadores, distribuídos em uma churrasqueira de 2 km de comprimento, ao longo da praia, onde foram consumidos cerca de 15 toneladas de carne. Cecília é assadora profissional, em paralelo a sua atividade principal, e foi convidada a integrar o corpo de jurados para escolher a melhor paleta de cordeiro que é a grande estrela da festa. Em entrevista ao jornal A Plateia ela contou como a sua história no mundo das carnes iniciou. “Foi uma brincadeira. Aqui em Porto Alegre não tinha o pai para fazer o churrasco para mim, e quando a gente fazia um encontro com as amigas alguém tinha que ficar responsável.
(Foto: Cedida)
Comecei a tomar frente nesse negócio e postar as fotos no Instagram. E um dia recebi um convite para fazer um curso de churrasco. Fui, e lá se abriu um leque de pessoas e amigos onde fui fazendo outros cursos, entre eles de parrilla, fogo de chão, aprendendo vários cortes. E isso tomou uma proporção muito grande que comecei a ficar mais conhecida até pelo fato de ser uma mulher no mundo do churrasco, onde ainda somos poucas neste meio masculino”, destacou. Cecília comenta que a partir dos cursos e das mídias sociais ganhou notoriedade e começou a receber convites para participar de eventos deste tipo, inclusive o Paleta Atlântida em 2019. “Hoje faço alguns eventos particulares, com remates e outros do gênero como o ‘A Ferro e Fogo’, em Livramento. E este ano, eu fui convidada para participar do Paleta Atlântida como ‘assador celebridade’ como eles chamam, que não compete, apenas participa como contratado. Só que, pelo fato de eu estar
grávida, seria muito pesado ficar lá o dia todo em pé. Então, a organização do evento me convidou para ser jurada do campeonato de paletas”, explicou a santanense. Apesar de ter participado de vários cursos, Cecília, comenta que a maior inspiração vem de casa, do próprio pai, Gil Tozzati Fernandes, que é pecuarista e já foi proprietário de açougue. “Sem dúvida, ele é a minha maior inspiração. Aprendi muito com ele sobre carne. Desde muita nova, ele nos incentivou na questão do churrasco, a gente tinha faca inclusive, eu e meus irmãos. Sem falar nas atividades da pecuária que sempre fomos envolvidos. Então, é um hobby muito gostoso. A gente acaba levando o toque feminino para a churrasqueira, o que faz toda a diferença “, finalizou.
