sex, 6 de setembro de 2024

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Autoridades policiais falam sobre os casos de envenenamento

Em coletiva de imprensa, a Polícia Civil explicou como está sendo conduzida a investigação: “Nós estamos empenhados na apuração dos fatos”
Autoridades da Polícia Civil realizaram coletiva de imprensa na última quinta-feira (26) (Foto: Matias Moura/AP)

a manhã de quinta-feira (26), a delegada da Polícia Civil, Giovana Muller, convocou uma coletiva de imprensa com a presença de sua equipe de investigação que está atuando nos casos dos animais mortos ou suspeitos de envenenamento no município. Na oportunidade, foi feita uma atualização sobre o andamento das investigações, apresentadas as dificuldades na elucidação dos fatos e no atendimento aos animais, além de ter sido apontadas algumas medidas que serão tomadas para a resolução dos casos. Segundo as informações repassadas pela polícia, existem vários

Delegada Giovana Muller
(Foto: Matias Moura/AP)

pontos para serem esclarecidos, como a divulgação de imagens. De acordo com as autoridades, o número de animais envenenados chegou a 100 no município, e isto não é verdade. “Esse número difere do número de ocorrências registradas. Por exemplo, no bairro Planalto, uma ocorrência envolvendo cães comunitários informava que o número de animais envenenados seria 20. A partir disso, houve registros reiterados de um número não comprovado de animais mortos, chegando às divulgações de 40, até 70 animais . No entanto, esse número não foi comprovado. Alguns casos são maus tratos causados pelos proprietários, outros casos são brigas envolvendo os cães comunitários ou de rua. E outros casos, envolvem uma ação dolosa ou culposa que gera a morte por outros meios como uma arma branca, um atropelamento, por exemplo”, disse a delegada. A Polícia Civil tem linhas de investigação que estão sendo aprofundadas: “O trabalho segue de maneira ininterrupta a fim de solucionar os inúmeros casos nos quais somos acionados, e principalmente, apurar a autoria no que diz respeito aos envenenamentos para dar a resposta que a comunidade espera”.

NÚMERO DE OCORRÊNCIAS

Segundo o cartório Amigo dos Animais, instaurado há um ano e meio na Polícia Civil de Sant’ana do Livramento, existem muitas ocorrências relatando o mesmo fato. Quanto ao número envolvendo os envenenamentos, foram registrados 12 boletins de ocorrência, sendo 8 somente do Planalto e 4 em outros locais da cidade. Após a morte dos cães Gorda e Pirata, outros 8 registros online foram feitos, porém envolvendo o mesmo fato, com a repetição do local e das vítimas. Inclusive, chegou ao conhecimento da Polícia que existe uma mobilização pelas redes sociais para registrar via online o maior número de ocorrências possíveis para que se chegue a 100. Neste caso, a polícia orienta que este procedimento é equivocado, porque não adianta ter 100 registros

Escrivã Marcia Lopez
(Foto: Matias Moura/AP)

repetidos. “Pois um crime aceita apenas um registro e não será um elevado número de ocorrência envolvendo o mesmo fato que dará solução ao caso”, destacou. Foi divulgado durante a coletiva de imprensa que somente na semana que passou a Polícia Civil atendeu três casos que foram denunciados como envenenamento, porém foi apurado por meio de diligências nos locais que se tratava de maus tratos. Em uma das ocorrências, os policiais civis realizaram deslocamento e chegando ao local encontraram um cão agonizando, não por envenenamento, mas sim por ter se envolvido em uma briga de rua. A delegada Giovana Muller ainda destacou que este tipo de caso é complexo e de difícil elucidação, por vários. Entre eles, a falta de elementos comprobatórios, em virtude da grande maioria dos animais serem de rua e percorrerem grandes distâncias no município. Questionada sobre a utilização de imagens de câmeras de segurança, Giovana destacou que elas foram analisadas em diversos pontos, mas são inconclusivas por conta do deslocamento dos animais. Sobre as ações tomadas pela Polícia Civil de Sant’Ana do Livramento para auxiliar neste casos, foi criada uma conta vinculada ao processo para arrecadar doações para o custeio de animais resgatados nas ocorrências e que necessitam de atendimento veterinário. “A Polícia Civil solicita o apoio, colaboração e união da comunidade, não apenas nas informações e denúncias, mas também para realizar o reembolso e despesas, pois a dívida permanece. Em razão disso, abrimos uma conta judicial vinculada ao inquérito policial para arrecadar contribuições, no caso do animal que foi resgatado pela nossa equipe e acabou falecendo. Diante disso solicitamos, principalmente, aos defensores e simpatizantes da causa animal que ajudem de maneira concreta”, destacaram as autoridades. Cada pessoa que doar receberá o comprovante da guia judicial e, mediante breve análise, o pagamento das despesas será feito ao prestador do serviço. As doações deverão ser feitas na Delegacia de Polícia Civil da rua Silveira Martins.

Instituto Unimed | RS em reconstrução

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