A Santa Casa de Misericórdia trabalha com a expectativa de inaugurar o seu Centro de Imagens até março de 2023. A informação foi trazida pela prefeita Ana Tarouco (PL) durante o programa Conversa de Fim de Tarde, nessa semana. Ana destacou que, apesar dos equipamentos já terem chegado ao hospital, a instituição ainda esbarra nas “burocracias legais”.
Até agora, a Santa Casa já anunciou a chegada de um tomógrafo que custou mais de R$ 2,8 milhões; um mamógrafo no valor de quase R$ 800 mil; e a adequação do espaço para a instalação do aparelho de endoscopia alta e baixa, recebido há cerca de sete anos, mas nunca colocado em funcionamento.
“Estamos em obras no local, pois antes existia um terceirizado. Tão logo o equipamento esteja instalado pela empresa que nos vendeu o tomógrafo, feito o treinamento, a partir daí se abre a possibilidade de a Vigilância Sanitária, junto com a 10ª Coordenadoria de Saúde e a Secretaria Estadual de Saúde fazerem a fiscalização in loco, começando a tramitar o pedido de habilitação da Santa Casa para o uso dos equipamentos. Eu espero que vá mais uns dois meses, considerando que a gente vai pegar o período de férias”, explicou a prefeita.
Segundo ela, foram empregados mais de R$ 200 mil de investimentos para poder viabilizar as reformas do Centro. Esses investimentos estão sendo feitos com o auxílio das contas do poder público. “Já quero agradecer também à Câmara de Vereadores que, ao longo deste ano, sempre foi sensível ao (tema) saúde, pois é algo que não pode esperar. Todo o resto a gente pode ficar divagando, ficar achando vírgula”, afirmou.
FINAL DA INTERVENÇÃO
Questionada se esses avanços significariam a parte da intervenção municipal na instituição, iniciada em 2015, Ana respondeu: “A minha preocupação não é se entrega, ou não. A minha preocupação é para quem se entrega? Porque eu penso que tem muita seriedade no comando da Santa Casa hoje. Eu sempre tentei deixar muito clara as duas instituições que tratamos. Eu não misturo Prefeitura com Santa Casa, são duas personalidades distintas e tratadas assim. A nossa missão era deixá-la de pé. O que nós faremos depois, obviamente, nós nos perguntamos todos os dias”.