qua, 8 de janeiro de 2025

Variedades Digital | 04 e 05.01.25

AINDA HAVERÁ PARIS… E OS LIVROS!

Buenas!

            Por mais que me esforce, Paris nunca será assunto esgotado. Falei dela semana passada, não satisfeito, falarei pouco mais sobre a cidade luz, seus caminhos e, também, sugerir a

para aqueles que vieram ou a quem um dia ainda virá, alguns atalhos para não se perder por aí…

Começo por conceitos. Cidade Luz é um apelido que a capital francesa recebeu não pela iluminação da torre Eiffel ou da Champs-Élysées, mas sim, pelo número de intelectuais que produziu a partir da segunda metade do século XVIII. Eram tantos e tão diferenciados, como Diderot e Voltaire, que o período recebeu o apelido de Iluminismo. O espírito era tão revolucionário, que embasaram teoricamente a tão famosa Revolução Francesa, em 1789.

O povo tomou conta das ruas e guilhotinou a monarquia, na hoje chamada praça da Concórdia, após ser a praça das decapitações, outrora praça do rei. Infelizmente, os iluminados esqueceram suas ilustrações, pois optaram por um governo de terror, tudo para manter o poder. Mas não durou tanto, Napoleão pacificou as ruas da cidade, não tanto os caminhos da Europa, que tentou dominar à força…

Mas voltando às ruas de hoje, saibam que podemos andar com segurança e tranquilidade, não importando se a pé ou de bicicleta, além do metrô, é claro. Inaugurado em 1900, hoje possui 14 linhas que serpenteiam pelo subsolo da cidade, apesar da crise energética que se avizinha.

Mesmo assim, a iluminação da torre Eiffel e das feiras de Natal dominam a cidade. São diversas feiras natalinas, lá encontrei o raclette e o vin chaud, em bom português, um sanduíche com muito queijo derretido e o nosso conhecido quentão, respectivamente. São excelentes para aquecer o corpo e a alma enregelada pelo vento frio que domina as ruas por aqui neste final de novembro…

Falando em frio, saibam que faço natação há mais de uma década e trouxe óculos, touca e sunga para cá. Não, não sou sócio de nenhum clube por aqui. Ocorre que, não só na capital, mas por todo o país, há academias e piscinas públicas, em que a pessoa paga uma pequena taxa diária, o meu caso, mensalidade ou anuidade para frequentar piscinas dignas de clubes privados brasucas.

Fui de bicicleta até a mais próxima, tirei todos os cinco casacos, touca, cuecão, botina, luvas, cachecol, as três meias e, prestes a me atirar naquela piscina coberta, fui informado que a temperatura da água estava um pouco mais baixa que o habitual. A restrição do gás russo está fazendo o país economizar bastante…

Bem, já estava de sunga, na borda, pronto para me atirar, desistir? Um missioneiro não desiste nunca! Me atirei e me fui. Fria sim, mas depois de uns 300 metros, o corpo já estava aquecido e pronto para cruzar o canal da Mancha! Valeu o esforço.

Dentro de minhas atividades cotidianas de parisiense, voltei com minha bicicleta. Ops, minha não, era uma das Velib, que você pode alugar em qualquer esquina com um cadastro prévio e um cartão de crédito ao custo de um euro por dia, se for um habitué, pode sair mais barato ainda em assinaturas mensais…

Já estava me achando um nativo, como se tivesse crescido ali pelo Marais, quando tive a recaída (planejada é claro) de fazer o périplo ao Louvre. Não sei quantas vezes fui até lá, mas recomendo ir uma, duas, todas as vezes que nesta cidade aportar. É o maior e mais famoso museu do mundo. Fora a tão famosa Mona Lisa, que exige paciência e cotoveladas para chegar perto, há milhares de outras atrações, inclusive outros quadros de Leonardo da Vinci e esculturas de Michelangelo.

Local me senti quando adentrei as bibliotecas da cidade. São centenas, sem exagero. Há um sistema nacional que gerencia desde as pequenas dos bairros, até as gigantes, como a Biblioteca Nacional.

Com alguma lábia e um tanto de francês, fiz carteirinha de sócio temporário e pude pesquisar em livros que não teria acesso no Brasil, não importando o dinheiro que pagasse, porque o nosso país não possui a cultura de preservar obras antigas em locais bem cuidados.

Imitando os estudantes que ali frequentavam, pude estudar, escrever e refletir naqueles verdadeiros templos do saber. Consegui, através de prévio agendamento, visitar a biblioteca do Gabinete de Desenhos do Louvre. Tive, pasmem, o privilégio de manusear desenhos originais de Leonardo da Vinci! Não sei vocês, mas sonhei com este dia. Apesar dos anseios oníricos, tinha certeza absoluta que um dia faria isso. Aliás, pergunta de final de crônica: quantos sonhos já realizaram em vida?

Como podem ver, não fiz só uma viagem turística. Meu objetivo, já que viajava sozinho, era misturar-me com os nativos e outros tantos intrusos que, como eu, admiram o cotidiano da cidade mais emblemática, ao meu ver, do mundo.

Os livros que me formaram me trouxeram até aqui, não só os que eu vim buscar, manusear e, claro, comprar, afinal, os estudos continuam e o meu francês está precisando de um bom incremento.

Qual o balanço desta viagem? Aprendizado! Aprendi vendo jovens e idosos pesquisando em bibliotecas dignas de filmes, mas também lendo em cafés e no metrô, pois há pouco tempo para se desperdiçar reclamando de crises ou somente vendo séries no celular. Aprendi também, com crianças atentas às explicações dos professores diante de obras de arte nos museus.

Em suma, aprendi que a vida nos exige uma busca constante de conhecimento. Machado de Assis estudava grego quase aos 70. Leonardo estudava latim aos 60.

No dia em que falar que não preciso aprender mais nada, direi, em seguida: – Martelem bem estes pregos no caixão, pois não sairei mais daqui!

 

 

 

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