qua, 20 de novembro de 2024

Variedades Digital | 16 e 17.11.24

Boletins de urna indicam vitória de Lula na Nova Zelândia, Coreia do Sul e Singapura; em Taiwan, Bolsonaro vence

Fila em frente à Embaixada brasileira em Wellington tem eleitores vestidos de vermelho e de verde e amarelo — Foto: Luísa Pécora/g1

Diversos países da Ásia e Oceania já encerraram a votação do segundo turno da eleição durante a madrugada e o começo da manhã deste domingo (30).

Veja abaixo o que indicam os resultados dos boletins de urna em alguns países e territórios em que as eleições já terminaram:

  • Nova Zelândia: Lula, 389 votos (70,34%); Jair Bolsonaro, 164 votos (29,66%);
  • Coreia do Sul: Lula, 126 votos (64,29%); Jair Bolsonaro, 70 votos (35,71%);
  • Singapura: Lula, 230 votos (63,71%); Jair Bolsonaro, 131 votos (36,29%);
  • Taiwan: Bolsonaro: 132 votos (56,65%); Lula: 101 votos (43,35%).

Juntos os eleitores aptos a votar nesses locais representam 0,002% do eleitorado total.

Eleitores que moram no exterior só podem votar para o cargo de presidente. O resultado oficial da apuração no exterior, assim como no Brasil, será divulgado pelo Tribunal Superior Eleitoral somente após as 17h (horário de Brasília), quando termina a votação local.

Há 697 mil brasileiros inscritos para votar fora do país, ou seja, eles representam apenas uma pequena fração do total de votos, já que há ao todo 156,4 milhões de pessoas aptas a participar da eleição.

É importante ressaltar também que os boletins de urna mostram a votação individual em cada candidato e os votos que eles receberam naquela seção específica (não em todo o país), além dos votos para cada partido político, os votos nulos e os votos em branco.

Nova Zelândia

Pela imagem dos boletins de urna checados pelo g1, a votação total das seções do país, todas na capital Wellington, foi a seguinte:

  • Lula: 389 (70,34%)
  • Jair Bolsonaro: 164 (29,66%)

7 dos 569 brasileiros que foram às urnas na Nova Zelândia votaram branco, enquanto outros 9 anularam. 1362 faltaram.

Os eleitores aptos a votar na Nova Zelândia representam 0,001% do eleitorado total neste segundo turno, cerca de 156 milhões de pessoas.

Fotos dos boletins de urna na embaixada brasileira, na Nova Zelândia — Foto: Luísa Pécora/g1

Fotos dos boletins de urna na embaixada brasileira, na Nova Zelândia — Foto: Luísa Pécora/g1

Em duas seções (1693 que é a mesma da 1692) as urnas não funcionaram e a votação foi feita de forma manual, segundo a embaixada, seguindo uma orientação do TSE.

As seções eleitorais na Nova Zelândia foram as primeiras no mundo a abrir e fechar na eleição brasileira. Há 2.951 eleitores inscritos e aptos a votar naquele país da Oceania.

Votos na Oceania para o segundo turno - 9h — Foto: Arte/g1

Votos na Oceania para o segundo turno – 9h — Foto: Arte/g1

Na manhã do dia de votação, eleitores de ambos os lados ouvidos pelo g1 reclamaram da falta de outra seção eleitoral na Nova Zelândia. Nas eleições de 2018, também foi possível votar em Auckland, a maior e mais populosa cidade neozelandesa, e muitos esperavam que a situação se repetisse este ano.

Fila em frente à Embaixada brasileira em Wellington tem eleitores vestidos de vermelho e de verde e amarelo — Foto: Luísa Pécora/g1

Fila em frente à Embaixada brasileira em Wellington tem eleitores vestidos de vermelho e de verde e amarelo — Foto: Luísa Pécora/g1

Austrália

O segundo país que encerrou votação foi a Austrália, que tem 5 locais onde os eleitores podem votar neste ano: Sydney, Camberra, Melbourne, Perth e Brisbane.

Os eleitores aptos a votar na Austrália representam aproximadamente 0,01% do eleitorado total neste segundo turno, cerca de 156 milhões de pessoas.

  • Sydney

– Na seção 1948 de Sydney, o boletim indicou o seguinte resultado:

  • Lula: 260 votos
  • Jair Bolsonaro: 125 votos

7 dos 403 brasileiros que foram às urnas nessa seção votaram branco, enquanto outros 11 anularam. 376 faltaram.

– Já na seção 1949 da mesma cidade, o boletim apontou:

  • Lula: 296 votos
  • Jair Bolsonaro: 117 votos.

9 dos 427 brasileiros que foram às urnas nessa seção votaram branco, enquanto outros 5 anularam. 354 faltaram.

Boletins de urna em Sydney, na Austrália — Foto: Fernanda Rossi/g1

Boletins de urna em Sydney, na Austrália — Foto: Fernanda Rossi/g1

– Já na seção 1951 da mesma cidade, o boletim apontou:

  • Lula: 172 votos
  • Jair Bolsonaro: 122 votos

11 dos 320 brasileiros que foram às urnas nessa seção votaram branco, enquanto outros 15 anularam. 457 faltaram.

– Na seção 1952 da mesma cidade, o boletim apontou:

  • Lula: 150 votos
  • Jair Bolsonaro: 116 votos

5 dos 284 brasileiros que foram às urnas nessa seção votaram branco, enquanto outros 13 anularam. 495 faltaram.

– Na seção 1954 da mesma cidade, o resultado foi esse:

  • Lula: 195 votos
  • Jair Bolsonaro: 148 votos

7 dos 362 brasileiros que foram às urnas nessa seção votaram branco, enquanto outros 12 anularam. 410 faltaram.

– E na seção 1955 também ncidade, o boletim apontou:

  • Lula: 185 votos
  • Jair Bolsonaro: 157 votos

10 dos 368 brasileiros que foram às urnas nessa seção votaram branco, enquanto outros 16 anularam. 406 faltaram.

– Já na seção 1950 da mesma cidade, o boletim apontou:

  • Lula: 140 votos
  • Jair Bolsonaro: 146 votos

3 dos 298 brasileiros que foram às urnas nessa seção votaram branco, enquanto outros 9 anularam. 483 faltaram.

– Já na seção 1956 da mesma cidade, o boletim apontou:

  • Lula: 99 votos
  • Jair Bolsonaro: 72 votos

9 dos 189 brasileiros que foram às urnas nessa seção votaram branco, enquanto outros 9 anularam. 239 faltaram.

– Já na seção 1375 também de Sydney, o boletim indicou os seguintes votos:

  • Lula: 314 votos
  • Jair Bolsonaro: 142 votos

2 dos 464 brasileiros que foram às urnas nessa seção votaram branco, enquanto outros 6 anularam. 320 faltaram.

– Já na seção 1953 da mesma cidade, o boletim apontou:

  • Lula: 194 votos
  • Jair Bolsonaro: 138 votos

5 dos 352 brasileiros que foram às urnas nessa seção votaram branco, enquanto outros 15 anularam. 428 faltaram.

– Já na seção 991 da mesma cidade, o boletim apontou:

  • Lula: 201 votos
  • Jair Bolsonaro: 109 votos

4 dos 326 brasileiros que foram às urnas nessa seção votaram branco, enquanto outros 12 anularam. 207 faltaram.

  • Camberra

– Na seção 741 de Camberra, o boletim indicou o seguinte resultado:

  • Lula: 177 votos
  • Jair Bolsonaro: 90 votos

6 dos 281 brasileiros que foram às urnas nessa seção votaram branco, enquanto outros 8 anularam. 255 faltaram.

– Já na seção 739 da mesma cidade, o boletim apontou:

  • Lula: 230 votos
  • Jair Bolsonaro: 110 votos.

10 dos 369 brasileiros que foram às urnas nessa seção votaram branco, enquanto outros 19 anularam. 412 faltaram.

– Já na seção 1150 da mesma cidade, o boletim apontou:

  • Lula: 357 votos
  • Jair Bolsonaro: 96 votos.

6 dos 468 brasileiros que foram às urnas nessa seção votaram branco, enquanto outros 9 anularam. 325 faltaram.

Ásia

Depois da Oceania, a eleição foi encerrada nos países da Ásia, onde está o Japão, um dos países com mais eleitores brasileiros, mais de 76 mil.

  • Coreia do Sul

Na seção 277 de Seul, a única da Coreia, o boletim apontou:

  • Lula: 126 votos (64,29%)
  • Jair Bolsonaro: 70 votos (35,71%).

9 dos 213 brasileiros que foram às urnas nessa seção votaram branco, enquanto outros 8 anularam. 163 faltaram.

  • Taiwan

Na única seção eleitoral do país, em Taipé (Taipei), os resultados foram:

  • Lula: 101 votos (43,35%)
  • Bolsonaro: 132 votos (56,65%)

No país, votaram em branco 7 eleitores. Os votos nulos somaram 5.

  • Singapura

No total do país, segundo os boletins de urna checados pelo g1, o resultado foi:

  • Lula: 230 votos (63,71%)
  • Jair Bolsonaro: 131 votos (36,29%).

15 dos 402 brasileiros que foram às urnas nas duas seções de Singapura votaram branco, enquanto outros 26 anularam. 408 faltaram.

  • Japão

O Japão tem 104 seções eleitorais nas eleições deste ano. Em uma seção de Nagoia, a 160, os resultados foram os seguintes:

  • Lula: 49 votos
  • Bolsonaro: 199 votos

 

Oriente Médio, Europa e África

Os votos nos consulados brasileiros do Oriente Médio, da Europa e da África ainda estão sendo registrados.

Os últimos lugares a encerrarem a votação serão as zonas de Vancouver, no Canadá, e Los Angeles e São Francisco, nos EUA, onde a eleição termina às 21h pela hora de Brasília, ou seja, quando possivelmente já se saberá o vencedor.

Fonte: G1

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