qua, 15 de janeiro de 2025

Variedades Digital | 11 e 12.01.25

Defensoria Pública do Estado realiza mutirão em Sant’Ana do Livramento

Ação teve como objetivo orientar a população e encaminhar atendimentos no âmbito da Justiça
Defensores Cíntia Luzatto e Carlos Marcondes

Sant’Ana do Livramento recebeu, nesta semana, um grande mutirão de atendimento organizado pela Defensoria Pública do Estado do Rio Grande do Sul (DPE/RS). Com a participação de diferentes equipes dos núcleos especializados da instituição, a atividade ocorreu em dois locais distintos na quarta (13) e quinta-feira (14): na Praça Internacional e na Penitenciária Estadual de Sant’Ana do Livramento.
Na praça, a população santanense pôde sanar dúvidas e encaminhar atendimentos em algumas das principais áreas de atuação da DPE como Direito de família, saúde, consumidor, criança e adolescente, moradia, direitos da mulher, direitos humanos, entre outros. A assistência jurídica foi oferecida por defensores públicos na unidade móvel da DPE/RS. Além de oferecer orientações jurídicas aos cidadãos, o mutirão teve como objetivo expandir o acesso à informações para a população sobre seus direitos, em um trabalho que vem sendo realizado em diversas cidades do estado com sucesso.
Na Penitenciária Estadual, os apenados receberam o atendimento da equipe do Núcleo de Defesa em Execução Penal, tendo destaque as análises dos processos em andamento. A coordenadora do Núcleo, Dr.ª Cíntia Luzatto, destacou o sucesso da iniciativa, tendo em vista as dificuldades de boa parte da população em ter acesso à Justiça. “A Defensoria Pública é um importante mecanismo de garantia de direitos aos cidadãos.
Com relação à população em regime de reclusão, aproveitamos também para fazer uma inspeção no estabelecimento de execução penal para que se garanta as condições de cumprimento dos direitos e garantias estabelecidos na Constituição”, destacou. Para o diretor regional da DPE, Dr. Carlos Marcondes, os benefícios trazidos pelo mutirão são imensuráveis. “Além de todo o auxílio prestado, a troca entre nós, profissionais, é fundamental para entendermos as particularidades da fronteira, vivenciando a complexidade que ela proporciona em termos de Justiça”, destacou.