A semana foi cheia nos bastidores da saúde pública municipal. Uma série de reuniões entre o primeiro escalão do Executivo e a direção da Santa Casa de Misericórdia confirmaram o norte para a única solução possível: dinheiro novo no hospital.
Os médicos afirmam que há um débito de administrações anteriores e, por isso, 29 médicos pediram demissão da instituição. Por outro lado, os serviços comprados pelo município, de urgência e emergência, causam prejuízos aos cofres da Santa Casa.
Para se ter uma ideia, o serviço de Pronto Atendimento custa para o hospital R$ 700 mil por mês, mas o município paga apenas 300 mil por esse serviço. Neste ponto, está a discussão de um novo contrato, a partir do dia 1° de agosto.
Para que essa discussão se concretize com um contrato mais vantajoso para a Santa Casa ou que, ao menos, pague as despesas do serviço, houve uma semana de reuniões, segundo fontes ouvidas pelo Jornal A Plateia. Esses novos serviços devem injetar recursos capazes de fazer com que a direção possa negociar com os médicos do hospital. Até que a questão legal seja acertada, a crise instalada no hospital é o único cenário visto pela comunidade que acompanha ansiosa pelo desfecho da crise na saúde.
Relatório Reservado
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