qua, 8 de janeiro de 2025

Variedades Digital | 04 e 05.01.25

O GAÚCHO ADORA “RÂLER” EM DIAS OUTONAIS

Buenas! 

            Outono, período do ano em que as folhas das árvores capricham na diversidade. Vão do verde forte e intenso, passam para o cinza pálido que, quando começam a predominar, disputam espaço com o ocre dos galhos. Apesar da insistência em permanecerem aéreas, as folhas têm como destino irrefreável pavimentar o chão, cobrir as raízes, como um tapete multicolorido. Elas também… Atchim!

Desculpem, Não consegui segurar o espirro, afinal, em maio, aqui no Rio Grande do Sul, além das alterações de nuanças na natureza, temos variações na amplitude térmica. No mesmo dia sofremos com um inverno rigoroso ao amanhecer, chegando ao verão causticante ao meio-dia, intercalados por elementos primaveris e, inclusive, o próprio outono ao entardecer, caro estrangeiro — reforçando que, estangeiro, no caso, são todos aqueles que não são patrícios, ou seja, vivem além do rio Mampituba.

Este é um período do ano em que predominam as espirradeiras, as rinites, as gripes e, principalmente, as reclamações. Tá muito frio, tá muito quente, tá muito úmido, tá muito seco, etc.            O gaúcho é, certamente, o campeão mundial de reclamação sobre o tempo. Ops, sobre o clima. O tempo é outro problema a nos afligir, com grande velocidade e intensidade, diria eu, tal a pressa com que nos atropela.

Mas tratamos hoje das alterações climáticas, que mexem não só com nossa indumentária, mas também com nossa saúde. Aliás, preciso fazer uma retratação pública. Sei admitir quando falho, é uma virtude que minha modéstia deixa externar, vez ou outra. Eu e meus conterrâneos gostamos muito de reclamar da vida, mas não há como competir com o primeiro mundo, principalmente contra aqueles que fazem do resmungar uma arte, que são… os franceses!

Eles, não os brasileiros, são os líderes mundiais neste esporte. Estão tão à nossa frente que não se consideram “reclamões”, quando muito, são uns “râleurs”, palavra que não tem o peso negativo, mas sim, o de questionar e lamentar de um tudo, mas sem sofrimento. É bem mais chique “râle” do tempo fechado dos céus parisienses do que reclamar da friaca, apertado em um ônibus na capital gaúcha, não concordam?

Após passarmos dois anos trancados em casa devido a maldita pandemia, estamos de volta às ruas e à convivência social. Consequentemente, o povo estava com baixa imunidade, desde as crianças que voltaram para a escola, passando pelo povo que deixou o teletrabalho. Não precisa ser infectologista, só entender um pouco de lógica, para saber que os resfriados e gripes dominariam as repartições públicas e as salas de aula, tornando o povo funguento e espirrento.

Ainda hoje, qualquer espirro alimenta o temor do maldito vírus. Assustados e para não correr riscos, o povo corre para fazer o teste. Na atual fase, a maioria está testando positivo, afinal, com a vacinação, o vírus arrefeceu seu ímpeto. Agora, dois anos depois de ser chamada de “gripezinha” e ceifar milhões de vidas mundo afora, a covid se transformou, para a maioria da população, numa tão propalada “gripezinha”…

Mas, como disse acima e reforço, não dá para facilitar, nunca sabemos como este vírus vai agir no corpo de cada um. Por isso, assim como a reclamação sobre o clima aumenta em tempos outonais, devemos manter os cuidados nesta época de friagem e umidade intensa. E, se tu for gaúcho, deve fazer isso com maior intensidade ainda.
Apesar do frio ter chegado com força no sudeste e centro-oeste, do carioca ter virado picolé por alguns dias e o candango achar que a era glacial finalmente dominou o cerrado de Brasília, no sul enfrentamos as variações climáticas com ênfase desde períodos imemoriais.

Logo, não há porque sofrer, basta se agasalhar com força, usando cachecol, touca, chazinho com mel, cuecão, meias grossas, além de socializar com doações àqueles que pouco ou nada tem. Mas também é certo que podemos “râler”. Aliás, devemos praticar este esporte com dedicação, apesar de não sermos os melhores do mundo. Vai que vire modalidade olímpica, aí poderemos competir contra os donos da casa, em Paris. 2024 tá logo ali, bora treinar!

Resultados do Projeto Cívica 2024 são divulgados pelo Grupo de Trabalho e TCE’S

O Tribunal de Contas do Estado (TCE-RS) em conjunto com o Grupo de Trabalho Participação Cidadã e os Tribunais de Contas do Estado apresentaram a cartilha sobre os resultados do Projeto Rede Cívica. O projeto Rede Cívica objetiva a criar um modelo colaborativo para acompanhamento contínuo dos recursos destinados às políticas públicas no Brasil, com a inclusão da participação cidadã.

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