sáb, 25 de janeiro de 2025

Variedades Digital | 25 e 26.01.25

Morning Xpress

Foto: Cedida

Bolsas em alta nesta terça-feira. O EuroStoxx sobe 1,2%, enquanto os futuros do S&P e do Nasdaq100 avançam 0,8% e 1,3%, respectivamente. Na Ásia, o Nikkei fechou em queda de 0,6% e o Hang Seng caiu -1,8%. O VIX cede 1,3 ponto para 33,5 pontos. Nas moedas, o DXY avança 0,2% para 103,8 e as moedas de emergentes apreciam contra o dólar. Nas commodities, o preço do petróleo cai 1,7% a USD 104,2/bbl, os futuros curtos do minério de ferro cedem 2,1% para 126,6 dólares por tonelada e os grãos operam em alta. As treasuries fecham cerca de 2 bps.

Em dia de poucos indicadores e noticiário sem destaques, as bolsas globais se recuperam dos tombos dos últimos pregões, à espera do CPI de amanhã e de falas de dirigentes do Fed hoje. Na China, as notícias sobre restrições à mobilidade seguem negativas, com Xangai e Beijing apertando suas políticas de lockdown.

Temporada de resultados: No S&P, 443 de 499 empresas reportaram resultados do 1º trimestre, 77% delas acima do esperado, com surpresa agregada de 5%. Na Nasdaq, 1570 de 3374 empresas reportaram, 60% delas acima do esperado, com surpresa de 8%. No EuroStoxx 600, 295 de 445 empresas reportaram, 67% delas acima do esperado, com surpresa agregada de 13%. No Ibovespa, 49 de 89 empresas reportaram resultados, 44% acima do esperado, com surpresa agregada de 9%.

No Brasil, após o reajuste de 8,9% do diesel pela Petrobras, o governo estuda meios para mitigar o aumento do diesel nas bombas, o que incluiria a criação de subsídios. O maior entrave seria achar espaço no teto de gastos para a medida. Guedes e Pacheco se reunirão para tratar sobre o tema e o presidente do Senado deve pressionar governadores para cumprirem o congelamento do ICMS sobre combustíveis, já aprovado no Congresso.
Em outra frente, o time XP Política apurou que o governo também cogita redução da CIDE sobre a gasolina, embora reconheça que o impacto no preço final não seria tão relevante (https://bit.ly/3FE0QMj). Cabe ressaltar que a equipe econômica é refratária à ideia de subsidiar combustíveis.
Para a energia elétrica, o governo planeja antecipar o pagamento dos valores da outorga da Eletrobras para a CDE, amenizando reajustes tarifários (https://bit.ly/3yoXmvF).

O governo costura reforma tributária mais enxuta, na qual prevê redução de IRPJ e CSLL de 34% para 30% e taxação de dividendos em 10%, ante 15% aprovados na Câmara. No pacote, viria também um Refis para médias e grandes empresas e pessoas físicas, incluindo dívidas do eSocial. Por ver riscos à legislação eleitoral, não há perspectiva de mudanças no IR para pessoas físicas (https://bit.ly/3KU04Mg).

O governo vai zerar impostos de importação de aço e mais 10 produtos, além de redução geral de 10% na Tarifa Externa Comum do Mercosul (https://bit.ly/3yr548o).

Agenda BCB: Bruno Serra discute conjuntura econômica com banco às 15:00.

Agenda: Na Alemanha, o índice ZEW de expectativas de maio avançou para -34,3 pontos (exp. -43,5), enquanto o de situação atual cai para -36,5 pontos (exp. -35,0). Nos EUA, o índice NFIB de otimismo de pequenos negócios de abril ficou estável em 93,2 pontos (exp. 92,9).
No Brasil, o BCB divulga a ata do Copom às 8:00. O IBGE publica a PMC de março às 9:00, para qual o mercado espera avanço de 0,5% m/m e a XP 0,6% no conceito restrito e, no conceito ampliado, o consenso é de queda de 0,1% m/m, enquanto a XP vê avanço de 0,3%.
Às 11:00, a Anfavea divulga os dados de produção de veículos.

Frase do dia na Bloomberg: “Your world is as big as you make it.” — Georgia Douglas Johnson.

Bons negócios!

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