O mês de abril foi especial para o santanense Neco Soares, que lançou seu primeiro single solo no último sábado (23). Soldado da Brigada Militar há mais de 18 anos, desde criança Soares participa de festivais e competições tradicionalistas alcançando diversos prêmios e troféus.
Na parceria de Frederico Rangel, o sucesso surgiu em uma roda de conversa com amigos após ouvir a história peculiar e corriqueira na fronteira que serviu de inspiração para a letra da música, trazendo a formalização da carreira do artista. “Camisa Listrada é um projeto que conta a história de um homem que estava em um churrasco com os amigos e resolveram ir em um baile ali próximo ‘só dar uma olhadinha rápida’, mas acabaram se perdendo no horário e o amigo acabou pousando na varanda, pois ao chegar em casa com outro perfume na sua camisa listrada fedeu a tripa de ganso”.
Para Neco, está sendo muito gratificante o reconhecimento das pessoas com o seu trabalho e com a música no estilo que é cartão postal da nossa região, a vaneira. “O reconhecimento das pessoas no nosso trabalho, na nossa música e é essa nossa intenção, levar uma música que transmita felicidade. Além de representar nosso regionalismo, a nossa música de fronteira, as nossas vaneiras que são nosso cartão postal”.
A música está disponível no canal do Youtube Neco Soares Oficial e em todas plataformas digitais de música. Para saber mais sobre a história de Neco, entre em contato pelo telefone (55) 99600-5102.
CAMISA LISTRADA
Composição: Frederico Rangel, Kayke Mello e Neco Soares
Fim de semana, baile ajeitado
Me fui com gana de não cruzar do horário
Tocou um Gildo, pensei pra que?
Com uma morena eu vi que eu ia me perder
Chegando às cinco bem de mansinho
Volteei o trinque, deu aquele barulhinho
E eu vi um vulto vindo de manso
Pensei comigo fedeu a tripa de ganso
(Morreu de ciúme
Só porque eu tava
Com outro perfume
Na minha camisa listrada)
Oh meu benzinho, me escuta e para
As amizade hoje em dia é coisa rara
Essas bobagem com tempo “some”
Me faz um bife porque eu tô louco de fome
(Morreu de ciúme
Só porque eu tava
Com outro perfume
Na minha camisa listrada)
Ela perdoa, mas não esquece
São dessas coisas que volta
e sempre acontece
Nos entendemos, tô bem em casa
E tô até hoje com a minha camisa listrada
(Morreu de ciúme
Só porque eu tava
Com outro perfume
Na minha camisa listrada)