No início da tarde dessa quarta-feira (20), um homicídio chocou a população santanense. A vítima, Omar de Menezes de Oliveira, de 41 anos, foi abordada em frente à sua residência, localizada na rua Gerônimo Pinheiro, no bairro Parque São José, e foi alvejada por vários disparos de arma de fogo. Segundo informações, os disparos teriam vindo do interior de um automóvel, que seguiu em fuga instantes após a ação. No mesmo momento, populares acionaram a Brigada Militar via 190, que se deslocou junto à uma ambulância do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU).
Omar era conhecido pela alcunha de “Medonho”. De acordo com a delegada titular da 1ª delegacia de Polícia Civil, Giovana Muller, que esteve presente no local do crime junto de investigadores da Polícia Civil, Omar era conhecido das forças policiais por possuir um vasto histórico criminal, entre eles, roubo, tráfico, ameaça, descaminho, receptação e extorsão.
A delegada declarou ainda que os disparos vieram, provavelmente, de uma pistola. “Nós sabemos que foi um veículo. Agora, vamos apurar a autoria”. Ela contou que até o presente momento não se tem pistas do paradeiro do veículo. Todas as forças de segurança estão trabalhando para localizar”, destacou. Em entrevista exclusiva ao programa Resenha Livre, o comandante da Força Tática da Brigada Militar, tenente Kleber Vargas, deu detalhes sobre as ações coordenadas por setores de inteligência e operações da BM, iniciadas imediatamente após o crime. “Repassamos para todas as equipes as características do veículo obtidas pela investigação e iniciamos imediatamente as buscas. Até o momento, temos a informação de que seriam dois homens em um automóvel de cor prata”, contou.
Kleber falou ainda sobre as possíveis rotas de fuga dos criminosos e sobre o trabalho em conjunto que está sendo realizado com a Policia de Rivera, considerando a possibilidade de fuga para o Uruguai. “De acordo com as características da região, estamos trabalhando com a possibilidade do veículo ter seguido para o país vizinho, ou até mesmo para a área rural ou cidades vizinhas Por isso, forças policiais de todas as frentes trabalham na procura por evidências”, completou o tenente.
INVESTIGAÇÃO
Agora, a Polícia Civil trabalha na identificação da autoria, a partir do trabalho de peritos criminais do Instituto Geral de Perícias (IGP), que realizou a análise forense e coletou materiais deixados no local, como cartuchos da arma de fogo, encontrados próximos do corpo. Trabalha-se com a possibilidade de acerto de contas, considerando o histórico da vítima e o grau de violência do homicídio. Omar de Menezes, o Medonho, esteve cumprindo pena na Penitenciária Estadual de Sant’Ana do Livramento (PESL) e encontrava-se em liberdade há pouco mais de uma semana.