sex, 18 de abril de 2025

Variedades Digital | 12 e 13.04.25

Audiência Pública para debater a reforma da previdência lota a Câmara

Após o debate, servidores realizaram uma reunião na Prefeitura

A Câmara de Vereadores promoveu, nessa semana, a segunda audiência pública para debater projetos que fazem parte do início da reforma previdenciária municipal. O encontro entre membros dos poderes Executivo e Legislativo e os servidores públicos municipais aconteceu na Câmara de Vereadores, que teve o plenário João Goulart lotado.
Antes mesmo da discussão na Câmara, a Associação dos Servidores Técnicos Municipais de Sant’Ana do Livramento emitiu um “manifesto” assumindo posição contrária à aprovação dos projetos de lei em trâmite no Legislativo. Para a Astem, a reforma está “culpabilizando” o servidor público pelas más gestões políticas sucessivas, de Executivo e Legislativo, “que não honram os compromissos assumidos” e complementou em nota que o servidor público, nas propostas apresentadas, é o único a “tomar o remédio amargo”.
De acordo com o vice-presidente do Sindicato dos Servidores Públicos Municipais de Sant’Ana do Livramento, Gerson Pereira, para a surpresa do Sindicato foi apresentado “um pacote de mudanças” na vida dos servidores, na questão da previdência e parcelamentos que, segundo ele não ficaram claros no primeiro momento. Por isso, o Executivo se comprometeu a fazer mudanças no projeto que está em tramitação. Para o vice-presidente, a decisão pode ser computada “como uma vitória do sindicato”, pelo fato de a discussão continuar junto ao executivo.
Neste sentido, foi marcada para quarta-feira (13), uma reunião no gabinete do vice-prefeito Evandro Gutebier (Republicanos), que contou com a presença de servidores, do secretário de Administração, Matheus Medina; do procurador-geral do município, Felipe Vaz; da diretora do Sisprem, Luciana Weber; do presidente da Astem, Miguel Pereira; e da direção do Sindicato. “A gente debateu, no primeiro momento, que deveria ser feito o mínimo, o que consta na lei […] que é a questão das idades, o resto nós vamos discutir em uma lei complementar”, explicou Gerson.
Agora, segundo o presidente da Câmara Municipal, vereador Aquiles Pires (PT), a deliberação dos projetos dependerá da agilidade do Executivo em fazer as mudanças discutidas.