A Polícia Civil realizou, nesta segunda-feira (29), uma paralisação para reivindicar a reposição salarial ao Governo do Estado. A categoria já adiantou que caso não haja aceno positivo realizará um novo movimento na próxima quinta-feira (31).
O representante da Ugeirm-Sindicado dos Agentes da Polícia Civil- em Sant’Ana do Livramento, comissário Ferreira, disse que a paralisação é necessária e que somente desta forma o governo do estado tem aceito dialogar e discutir as demandas. Segundo ele, a categoria está há sete anos sem a reposição da inflação. “Não estamos pedindo aumento de salário”, frisou.
“É inadmissível que um governo que alardeia um grande superávit no estado, um governo que alardeia a queda drástica da criminalidade no Rio Grande do Sul […] não queira sentar em uma mesa de negociações e nos dar o que nós temos o direito”, disse o comissário.
Na semana passada, foi realizada uma marcha em Porto Alegre com cinco mil servidores na frente do Palácio Piratini com o intuito de pressionar o governo, a pelo menos conversar com a categoria. “Até agora o governo do estado não sentou na mesa para discutir a reposição”, contou Ferreira.
O Policial disse que em um primeiro momento o governo disse que daria 5,40%. “É um absurdo diante do quadro que se apresenta”, opinou.
A paralisação é no dia 29 e 31. A paralisação se dá das 08h ás 18h, os crimes graves serão atendidos (tráfico, homicídio, registro de Maria da Penha, flagrantes) na Delegacia, em regime de urgência, neste horário.
Já os crimes menores podem ser registrados pela Delegacia Online, mas todos os casos vão ser discutidos e estudados, “mas a princípio somente os crimes graves serão atendidos, tanto na Delegacia de Polícia de Pronto Atendimento (DPPA), quanto na Delegacia localizada na Silveira Martins”, finalizou o comissário Ferreira.