Aconteceu na Câmara de Vereadores, na última quinta-feira (17), uma reunião entre parlamentares, o secretário de Saúde, Paulo Vargas, a coordenadora das imunizações, representantes da: Unamos, Conselho da Criança e do Adolescente (Condica), Conselho Tutelar, Conselho Municipal de Educação e Cpers para debater a vacinação das crianças em Sant’Ana do Livramento.
Com a programação para o retorno das aulas presenciais, professores se mostraram preocupados com as condições sanitárias atuais e levantaram o debate de aprimoramento da vacinação para crianças e adolescentes. Com isso, a reunião aconteceu com o intuito de achar mecanismos para facilitar o acesso à vacina, pela comunidade.
Os representantes do Cpers, professor Juca Sampaio e professora Adriana de Leon, explanaram a realidade das escolas estaduais e relataram a fragilidade do estado no combate à pandemia no âmbito da educação. “As máscaras que foram enviadas pelo Governo do Estado para as escolas é uma piada, porque elas não protegem”, disse Adriana, que complementou afirmando que falta pessoal para fazer a higienização adequada nos educandários e que este fator preocupa a comunidade escolar.
O secretário de Saúde explicou como funciona a logística de imunização por parte da sua Pasta e se colocou à disposição para ajudar no que for necessário, frisando que respeitará todas as determinações e protocolos estabelecidos pela Secretaria Estadual de Saúde. “A gente se propôs a fazer equipes de vacinações e estar presente nas escolas para poder fazer a vacinação das crianças”, comentou.
Como encaminhamento do encontro foi criado um grupo de WhatsApp para que os membros possam se comunicar e dar os próximos passos nesta campanha integrada de fomento à vacinação em Sant’Ana do Livramento.
VACINAÇÃO NAS ESCOLAS
O denominador comum, e consenso, entre as entidades que participaram da reunião foi a descentralização da vacinação para o público-alvo que são crianças de 5 a 11 anos. Com isso, os novos pontos de imunização seriam as próprias escolas, onde haveria a possibilidade da vacina chegar à cada comunidade escolar, sem a necessidade de deslocamento até a região central. “A gente vai chegar naqueles que realmente não têm chance de se vacinar”, afirmou Paulo Vargas.