Nessa semana, o município registrou mais de 2.400 crianças imunizadas contra a Covid-19 no município. A vacinação foi centralizada na Unidade Básica de Saúde (UBS) PAM, por ser um ponto estratégico localizado próximo à Santa Casa de Misericórdia.
Para a coordenadora das imunizações, Pamela Martins de Vargas, o município está prestes a atingir sua meta, levando em consideração que em menos de um mês está atingindo a metade da sua faixa etária de cinco a 11 anos de idade.
Durante o período de vacinação, um dos questionamentos feitos pelos pais relacionava-se a fila que chegou a ser de uma quadra e a demora que gerou. Segundo Pamela, a vacinação infantil é extremamente burocrática, além do período de observação de vinte minutos posteriores à vacina. “Nós explicamos aos pais que existe uma função burocrática na vacinação das crianças, diferentemente dos adultos, que chega ali, toma a vacina e vai embora. Nós precisamos preencher uma lista de presença do estado que é exigência. Então, nós pedimos mais um tempo para coletar os dados dos pais e da criança, para assim ela entrar na sala de vacina e esperar o tempo de receber o imunizante e logo esperar alguns minutos para poder ser liberada”, explicou a coordenadora das imunizações.
O que pensam os pais?
Águido Ricardo Gomes, é pai da Ana Julia Mendes da Rosa, de 10 anos, que recebeu o imunizante nessa semana e destacou a expectativa que eles estavam nesses dois anos de pandemia. “Agora que chegou nossa vez, nós estamos aqui esperando e feliz pela oportunidade que as crianças estão recebendo. Muitos avós, muitos tios, muitos pais não tiveram oportunidade. E eles acompanharam tudo isso, viram e sofreram juntos. Agora eles estão dando uma demonstração de coragem, eles são corajosos, é um legado que vai ficar para eles passarem para as próximas gerações”, destacou Águido. Ana Julia relata que está feliz em poder voltar às aulas vacinada contra a Covid-19, mas salienta que os cuidados devem continuar.
Salete Ziani, mãe de Ayman Ziani, de 8 anos, se diz muito feliz por seu filho querer se vacinar e por estar ansioso por receber a vacina, relata que durante esses dois anos a preocupação foi grande por conta do medo de contrair a Covid-19.
“Ele acordou ansioso para vir, mas eu espero que todas as professoras também se imunizem, não adianta só as crianças tomarem, elas têm que se conscientizar que são muito importantes nesse processo, pois a escola não pode continuar com períodos em casa e períodos em sala de aula. Isso acabou prejudicando muito a alfabetização deles”, relatou Salete.
Jocemar Sousa Coelho, mãe de Pedro Henrique Souza Coelho, 9 anos, conta da preocupação para que seu filho volte a escola vacinado, ressaltando que teve todos os cuidados para que a família não positivasse.
“Então, a gente tinha muito medo dele pegar o vírus, de acontecer alguma coisa, e agora com a imunização eu estava meio receosa, mas com o passar dos dias a gente foi vendo que a vacina é segura e resolvemos trazer para vacinar porque é mais seguro para a saúde dele. Estou muito feliz”, contou Jocemar.
Sant’Ana do Livramento já imunizou, com a primeira dose, mais de 2.400 crianças de 5 a 11 anos de idade com e sem comorbidades.