As forças de segurança da cidade de Sant’Ana do Livramento, o Centro de Referência da Mulher (CRM) e a Secretaria de Assistência Social, iniciaram na última quarta-feira (24), uma série de ações voltadas ao enfrentamento à violência contra a mulher.
As ações de conscientização estão relacionadas com os “16 dias de ativismo pelo fim da violência contra a mulher”, que é uma campanha anual e internacional que vai do dia 25 de novembro, Dia Internacional pela Eliminação da Violência contra as Mulheres, até o dia 10 de dezembro, Dia Internacional dos Direitos Humanos.
O CRM deu início ao projeto em parceria com a patrulha Maria da Penha (PMP) da Brigada Militar (BM), através de palestras nas escolas estaduais Alceu Wamosy, General Neto, Nossa Senhora e Cyrino Luiz de Azevedo, falando sobre a inserção da Semana Maria da Penha nos educandários.
De acordo com a BM, as ações preventivas e educacionais realizadas por policiais militares nas escolas estão baseadas nos termos da Lei 15.702/2021, onde há conversas com os alunos abordando o surgimento da Lei, os tipos de violência, as fases da violência e como realizar denúncias.
A Polícia Civil (PC) deu início a campanha de conscientização realizando verificações das denúncias feitas ao disque 100 (denúncias de direitos humanos) e ao disque 180 (denúncias de violência contra as mulheres), com as escrivãs do cartório da Mulher, Patrícia Custódio e Andrea Fervenza. A PC vai aos endereços onde há denúncias feitas por estes canais envolvendo violência doméstica para apurar se procedem ou não e para orientar as vítimas a respeito de medida protetiva e sobre o trabalho feito na civil.
“Essas atividades dos 16 dias de ativismo é muito importante, em razão de que a violência, não apenas a doméstica, mas o estupro, a violência sexual, o abuso sexual e qualquer tipo de abuso contra a mulher, ele tem que ser combatido. As mulheres tem que se empoderar para poder denunciar, saber que existe a rede de apoio, que vai dar andamento aos procedimento, não só criminais, mas também no âmbito psicológico, assistenciais e que não podemos nos calar. O combate é importadíssimo para que possa haver a diminuição principalmente através da conscientização dos agressores. Esse tipo de comportamento não pode mais ter lugar sociedade”, destacou a Delegada.
Além dessas atividades, Giovana Müller destaca que haverá um trabalho de fiscalização de cumprimento de medidas protetivas de urgências em conjunto com a Patrulha Maria da Penha.
Debora Castro