A última semana de setembro começa com as ações europeias e os futuros de índices dos EUA em alta, à medida que os investidores avaliam a capacidade de crescimento global frente aos impactos de uma desaceleração na China e uma possível crise energética global.
O índice de ações asiáticas da MSCI subiu, mas as ações em Xangai caíram à medida que os estoques de materiais caíram devido às preocupações de que as restrições de energia estejam prejudicando a produção.
Com a crise da dívida de Evergrande na China, os dados desta semana podem mostrar que a recuperação da manufatura na segunda maior economia do mundo é de fato, uma realidade. Uma crise possível crise energética pode estar em curso, o que ameaçaria ainda mais o crescimento global, em um momento em que os mercados estão se preparando para uma redução de estímulo por parte do Fed. A semana será de muita atenção, com os investidores examinando os discursos dos Bancos Centrais, incluindo as reuniões do presidente Jerome Powell em painéis do Congresso americano.
Em meio aos desenvolvimentos da crise na Evergrande, a unidade de carros elétricos do grupo despencou no mercado de Hong Kong depois que alertou sobre uma “séria escassez de fundos” e cancelou os planos de listagem em Xangai. Separadamente, as ações e os bônus em dólar da Sunac China Holdings Ltd. apresentaram quedas, à medida que aumentavam as preocupações com a saúde financeira de outra gigante do setor imobiliário.
O euro vai caindo em relação ao dólar, com o resultado da acirradíssima eleição na Alemanha levantando preocupações com o novo governo mais alinhado às pautas de esquerda e em como ele se comportará na liderança da maior economia da Europa.
O Bitcoin subiu modestamente, negociado em torno de U$ 43.800. As moedas digitais despencaram na sexta-feira, com a China intensificando seu esforço para conter a criptografia e a mineração, no entanto o segmento reagiu e se recuperou em grande parte durante o final de semana.
Por aqui, O Brasil registrou 238 novas mortes pela covid-19 neste domingo, 26. A média semanal de vítimas, que elimina distorções entre dias úteis e fim de semana, ficou em 528, mantendo-se acima de 500 pelo 13º dia consecutivo.
Neste domingo, o número de novas infecções notificadas foi de 8.621. No total, o Brasil tem 594.484 mortos e 21.349.397 casos da doença. Os dados diários do Brasil são do consórcio de veículos de imprensa formado por Estadão, G1, O Globo, Extra, Folha e UOL em parceria com 27 secretarias estaduais de Saúde, em balanço divulgado às 20h. Segundo os números do governo, 20,34 milhões de pessoas se recuperaram da covid desde o início da pandemia no País.
São Paulo teve 31 novas vítimas da pandemia nas últimas 24 horas, enquanto o Paraná teve o maior número de mortes no período (50). Acre, Amazonas, Amapá, Ceará, Rio Grande do Norte, Rondônia, Roraima e Sergipe não notificaram novos óbitos neste domingo.