qui, 10 de abril de 2025

Variedades Digital | 05 e 06.04.25

Morning Call: mercados ensaiam recuperação na véspera de importante reunião do FED

Após um conturbadíssimo início de semana, as bolsas mundiais ensaiam uma recuperação neste terça-feira, enquanto os investidores avaliam os riscos da repressão da China no setor imobiliário, no aguardo da reunião do Federal Reserve desta semana.

O índice Stoxx Europe 600 avançou 0,6% na abertura, se recuperando de sua maior queda em dois meses. Os futuros dos EUA também avançam, sugerindo alguma melhora no sentimento, após o S&P 500 registrar sua maior queda desde maio.

Na China, oe mercados reabrem apenas na quarta-feira e as preocupações em relação à crise da Evergrande permanecem depois que a S&P Global Ratings confirmou que a companhia está à beira do default.

Além das preocupações com a capacidade de Evergrande de pagar US $ 300 bilhões em dívidas, a reunião do Federal Reserve na quarta-feira também se encontra no radar: espera-se que os formuladores de políticas comecem a estabelecer as bases para o início da redução dos estímulos.

A turbulência no setor imobiliário da China – parte da repressão mais ampla do presidente Xi Jinping às indústrias privadas sob sua iniciativa de “prosperidade comum” para reduzir a desigualdade – está aumentando os riscos para os investidores, incluindo ainda, avaliações de ações esticadas e uma reabertura econômica mais lenta devido à variante delta, tudo isso em meio a pressões de preços alimentadas pelas commodities.

Por aqui, uma nova rodada de conversas, agora com a presença do ministro da Economia, Paulo Guedes, foi agendada pelos presidentes do Senado e Câmara, Rodrigo Pacheco (DEM-MG) e Arthur Lira (PP-AL), para esta terça-feira. Eles querem encontrar, ainda nesta semana, uma solução sobre o pagamento dos precatórios, dívidas reconhecidas da União que somam uma conta de R$ 89 bilhões em 2022, sem estourar o teto de gastos e ainda com espaço no Orçamento para bancar o programa social do governo, o Auxílio Brasil.
Segundo a regra do teto de gastos, as despesas previstas no Orçamento não podem crescer mais do que a inflação do ano anterior, o que limita o espaço do governo para gastos no ano que vem.

O governo Bolsonaro defende uma ampliação do novo Bolsa Família, mas o Orçamento ficou limitado por causa do pagamento de precatórios, bem acima dos R$ 54 bilhões pagos este ano. Além disso, a alta da inflação também limita o espaço no teto de gastos, uma vez que os benefícios previdenciários são reajustados de acordo com o INPC.

A solução do impasse, segundo Lira, é a votação de uma proposta de emenda à Constituição (PEC) que possa ser aprovada pela Câmara e pelo Senado.

“Não há outro caminho que não seja, nesse momento, a votação de uma PEC na Câmara e essa mesma PEC, no Senado. Por isso que nós precisamos ter muita cautela no encaminhamento desses temas, como bem frisou o presidente Rodrigo [Pacheco], mantendo respeito ao teto, mantendo o respeito às decisões judiciais, levando em conta a questão urgente de se realinhar um novo programa social, mais justo e amplo, para esse momento. Mas o caminho a ser seguido é o caminho legislativo”, disse Lira ao final da reunião de ontem.

TCE-RS participa do Pré-South Summit em Fórum de Secretários Municipais

O ouvidor do Tribunal de Contas do Estado (TCE-RS), conselheiro Cezar Miola, participou do Pré-South Summit 2025 – Fórum de Secretários Municipais de Desenvolvimento, Inovação e Trabalho do RS, que aconteceu na tarde desta terça-feira (8), no auditório Romildo Bolzan do TCE-RS. O South Summit é o maior evento internacional de inovação, que inicia nesta quarta-feira (9) e segue até