O secretário Municipal de Saúde confirmou, nesta quinta-feira (16), que a vacinação para adolescentes com 17 anos, sem comorbidades, continuará em Sant’Ana do Livramento. “Não tivemos orientação do estado para suspender vacinação de 17 anos”.
Na manhã desta quinta-feira o Ministério da Saúde recomendou municípios a não vacinar adolescentes, sem comorbidades, contra à Covid-19.
Confira a Nota de Esclarecimento emitida pelo Conselho das Secretarias Municipais de Saúde do Rio Grande do Sul sobre a recomendação do Ministério da Saúde :
Assunto: Nota Informativa do Ministério da Saúde suspendendo a vacinação de adolescentes de 12 a 17 anos sem
comorbidades.
Porto Alegre, 16 de setembro de 2021
Prezados (as),
Diante da publicação da Nota Informativa do Ministério da Saúde nº 1/2021- SECOVID/GAB/SECOVID nesta quarta-feira (15), em que volta atrás sobre a vacinação de adolescentes de 12 a 17 anos sem comorbidades, contrariando a outra publicada pelo próprio MS em 2 de setembro, que recomendava a vacinação para esses adolescentes a partir do dia 15/09, que impulsionou os municípios do RS para organização e preparo para iniciar a vacinação nesse público.
O COSEMS do RS em parceria com a Secretaria Estadual de Saúde do Estado recomenda aos municípios que mantenham as orientações emitidas na última Resolução CIB n° 314/2021, limitando-se a vacinação para a faixa etária de adolescentes de 17 anos sem comorbidades, visto que há autorização pela Anvisa do uso da Vacina Cominarty (Pfizer/Biontech), exclusivo imunizante recomendado em bula para esse público. Cabe salientar que vários municípios já estão com a vacinação de adolescentes em curso, visto que essa já é uma estratégia
consolidada em todo Brasil dentre outras nações como EUA, Chile, Canadá, Israel,
França e Itália.
Aguardamos nova manifestação do Ministério da Saúde em respostas aos esclarecimentos solicitados pelo CONASS e CONASEMS, bem como as deliberações da reunião que acontecerá hoje às 14h com a Câmara Técnica Assessora do PNI (Programa Nacional de Imunizações) com a participação do CONASEMS, para poder avançar na campanha e ter um posicionamento definitivo
sobre o tema.
Lamentamos mais uma vez esse inconveniente e descompasso das diretrizes do Programa Nacional de Imunização do Ministério da Saúde com a realidade dos municípios. Ficamos à disposição para o que se fizer necessário,
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Maicon de Barros Lemos
Presidente
Conselho de Secretarias Municipais de
Saúde do Rio Grande do Sul