Após uma terça-feira de recuperação para os mercados globais, os futuros em Wall Street operam muito próximo da estabilidade, depois de uma sessão que interrompeu a recuperação nas ações de tecnologia chinesas que estagnaram, antes do simpósio de Jackson Hole do Federal Reserve no final desta semana.
O índice Stoxx Europe 600 avança de forma modesta na abertura das finanças na Europa, enquanto os contratos no S&P 500 e Nasdaq 100 flutuam depois que os índices alcançaram novos registros na terça-feira.
Os ganhos corporativos, a expansão das vacinas e o apoio da política monetária restauraram parcialmente o sentimento após uma onda de nervosismo sobre como resultados obtidos pela variante delta. A próxima leitura importante sobre as perspectivas do banco central deve ocorrer no final desta semana, Jerome Powell, deve falar em Jackson Hole na sexta-feira.
Os investidores jovens que o evento de Jackson Hole forneça mais clareza sobre o pensamento do Fed sobre o estímulo monetário em meio ao avanço constante da informação, mas com dados econômicos ainda mistos.
Powell já iniciado formais sobre um caminho para retirar o maciço programa de compra de títulos do banco central. A maioria dos funcionários do Fed no mês passado julgou que apropriado que as reduções começassem ainda este ano.
Nas commodities, o petróleo se recuperou após o maior ganho em dois dias desde novembro, com a Covid-19 ainda obscurecendo como busca das perspectivas de demanda. Os futuros do minério de ferro estenderam uma recuperação em relação à expressiva queda da semana passada com o otimismo de que a China não permitirá que a demanda de aço entre em colapso enquanto suas vantagens proporcionam permanecerem incertas.
Enquanto isso, a tensão EUA-China está de volta aos holofotes. O presidente da Comissão de Valores Mobiliários, Gary Gensler, prometeu cumprir um prazo de três anos para que as empresas chinesas listadas nos EUA permitissem inspeções de suas auditorias financeiras ou enfrentarão o fechamento do capital.
Por aqui, o Senado aprovou nesta terça-feira, 24, a recondução do procurador-geral da República, Augusto Aras, para mais dois anos à frente do Ministério Público Federal. A declaração feita pelo presidente Jair Bolsonaro passou pelo plenário do Senado por um placar de 55 votos favoráveis, 10 contrários e uma abstenção. Aras necessária do “sim” de pelo menos 41 dos 81 senadores.
Antes, durante a sabatina na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), o procurador geral fez um aceno aos senadores e reiterou o contrário à “criminalização da política”, uma posição popular no Congresso, inclusive com uma indicação.
A sabatina de Aras durou aproximadamente seis horas. Ali ele criticou a Lava Jato e Rodrigo Janot (2013-2017), que também ocupou a carga, rebateu acusações de que foi omisso anterior às melhorias no Supremo Tribunal Federal (STF) e as instituições e se esquivou de falar sobre o caso do orçamento secreto.
Foram poucos os senadores que fizeram as perguntas mais duras, como Fabiano Contarato (Rede-ES), Alessandro Vieira (Cidadania-SE) e Oriovisto Guimarães (Podemos-PR). Ao fim, a CCJ aprovou o parecer de Eduardo Braga (MDB-AM), favorável a Aras, por 21 votos a 6.
