sáb, 21 de dezembro de 2024

Variedades Digital | 14 e 15.12.24

Morning Call: mercados amanhecem em queda após novo topo histórico em Wall Street

O dia amanhece difícil para os mercados globais, ainda refletindo a decisão do governo chinês, que atingiu em cheio todo o setor de ensino da China e de Hong Kong, o que levou investidores de todo o mundo a se desfazer de ações que possam ter relação com o novo “marco regulatório” chinês. Os futuros em Wall Street operam em queda, depois de uma segunda-feira positiva, que levou os principais índices em Nova York a novas máximas históricas.

As perdas também fazem parte do recém aberto mercado europeu. O índice MSCI Asia Pacific caiu 1,2%, com o impacto das perdas das bolsas da China e de Hong Kong. As ações da Tesla ganharam destaque no after, depois que seu lucro trimestral superou as previsões.
O clima entre os investidores segue otimista, o que se reflete na cotação dos principais índices americanos na véspera da reunião do Federal Reserve e dos lucros de gigantes da tecnologia, incluindo Apple Inc. e Alphabet Inc.

Em contraste com a onda de boas notícias para os investidores, a alta de casos da variante delta (especialmente entre os não vacinados) está gerando preocupações sobre as perspectivas econômicas, da mesma forma que os formuladores de políticas estão observando as pressões inflacionárias para moldar a política monetária.

Na véspera do anúncio do FED, o rendimento dos títulos da dívida americana subiu e o dólar ficou estável. A expectativa é de que as autoridades discutam uma eventual redução do estímulo. O juro real dos EUA (considerando o desconto da inflação) atingiram baixa recorde, caindo abaixo dos do Japão, o que pode adicionar pressão de baixa na relação dólar-iene.

Por aqui, na retomada econômica atual após a recessão provocada pela pandemia da covid-19, a recuperação dos investimentos das empresas tem sido mais forte do que nas crises passadas, e a expectativa do governo é que o ritmo se mantenha nos próximos meses. Após um ano do pior impacto da pandemia sobre a produção de bens de capital, que inclui máquinas e equipamentos, os dados mostram que a recuperação do investimento tem se consolidado em vários setores e se espalhado em todas as regiões do País e já atingiu o mesmo porcentual máximo de difusão observado antes da crise.

Essa é a radiografia do comportamento dos investimentos no País apresentada pelo Ministério da Economia em estudo que procurou responder à pergunta: o Brasil vai retornar à tendência de crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) anterior à crise da covid-19 ou a recuperação vai se transformar num “voo de galinha”?

Elaborado pelos técnicos da Secretaria de Política Econômica (SPE), o relatório (que será divulgado nesta terça-feira) indica que a chamada Formação Bruta de Capital Fixo (FBCF) – o quanto as empresas aumentam de investimentos em máquinas e equipamentos, por exemplo – voltou para o nível pré-crise em quatro trimestres, enquanto na recessão da crise global financeira de 2008-2009, o investimento retornou para o patamar anterior em cinco trimestres.

Notícias do dia por Germano Rigotto

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